Pânico. Esta palavra parece refletir o processo de concepção da MPV 595. Uma medida tecnicamente elaborada em procedimentos de “segredo de Estado”, não discutida previamente com a sociedade, diferente do que ocorreu com a Lei 8.630/93, onde, amplamente debatida com a sociedade, promoveu, em curto espaço de tempo, aumento significativo da eficiência e produtividade nos portos nacionais.
A fila de caminhões no Porto de Santos, no litoral paulista, parece não ter mais fim. A safra de grãos mudou, novamente, o cenário ao longo da Avenida Perimetral, que dá acesso ao Porto, complicando o trânsito. Guarujá também enfrenta velhos e previsíveis problemas. Mas solução que é bom, parece distante de ocorrer, já que as esferas do Poder Público não trabalham em conjunto para reverter a situação.
Auditorias realizadas pela Presidência da República nas Autoridades Portuárias que administram os portos brasileiros apontam diversas irregularidades e exemplos recorrentes de má gestão, mostra reportagem desta quarta-feira (27) do jornal Folha de S. Paulo. As companhias docas do Estado de São Paulo (Codesp), do Estado da Bahia (Codeba) e o Complexo Industrial e Portuário de Suape foram citados nos relatórios.
O Sistema Anchieta-Imigrante (SAI), que faz a ligação de São Paulo com a Baixada Santista, e cuja concessão está nas mãos da Ecorodovias, entrou em colapso nesta última sexta-feira (22/02) devido a deslizamentos de terras depois de fortes chuvas.