A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) vem empreendendo esforços para superar o pessimismo dos empresários do setor do Estado. Os indicadores revelam a estagnação da produção industrial em baixos níveis, segundo o documento Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), lançado em maio último pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a federação. O documento revela que houve queda das expectativas de exportação entre abril e maio quando o indicador variou de 52,4 para 44,6, ficando abaixo da linha divisória de 50 pontos e indicando expectativa pessimista do setor.
O terminal de contêineres da Santos Brasil, em Vila do Conde (PA), registrou recorde na operação do navio Ceará, da Marinha brasileira, cujo destino final era o Haiti. Concluída em 18 horas, a operação de transbordo tinha previsão inicial de duração de 72 horas.
A VLI, empresa especializada em operações logísticas que integram ferrovias, portos e terminais, registrou um novo recorde de descarga de fertilizantes no Terminal Integrador Araguari, no Triângulo Mineiro. No mês de maio, a companhia alcançou o marco de 1207 vagões descarregados, totalizando 79.180 toneladas do produto. O resultado ultrapassou o último recorde conquistado em outubro de 2014, quando foram descarregadas 66.793 toneladas de fertilizantes na unidade.
No bojo da apresentação do programa de concessões do governo federal, a Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA) - que representa as empresas portuárias dedicadas à operação e ao armazenamento de contêineres, cargas soltas e granéis - propõe a urgente análise e aprovação dos pedidos de prorrogação antecipada dos contratos de arrendamento, que irão destravar R$ 10,8 bilhões em investimentos destinados à ampliação e à modernização da infraestrutura portuária existente.
A nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), que vai privatizar aeroportos, rodovias, ferrovias e portos, lançado pelo governo federal, no dia 9 de junho último, anunciou investimentos de R$ 37,4 bilhões para os próximos anos, a serem aplicados em obras de infra e superestrutura portuárias. A Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) vê com expectativa positiva o programa, na medida em que estimula a participação da iniciativa privada no setor. Todavia, a entidade reafirma que devem ser revistos: os excessos regulatórios, que ainda causam insegurança jurídica, o excesso de burocracia, a taxa de retorno, condições estas indispensáveis para a efetiva implantação do importante programa em apreço. E considerando a escassez de recursos e seus elevados custos de financiamento, será imprescindível para o sucesso do programa a manutenção do regime tributário do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto).