Se Hollywood precisasse de um ator para representar um vilão num filme sobre o combate à pirataria on-line, não poderia escolher melhor do que Kim Dotcom. A imagem do programador de computadores alemão e fundador do Megaupload, serviço de armazenamento de arquivos on-line, é mais ameaçadora do que a dos inimigos de James Bond. Kim Schmitz, que mudou legalmente seu sobrenome para Dotcom, vivia em uma mansão de US$ 24 milhões nos arredores de Auckland, Nova Zelândia, e dirigia carros de luxo com placas onde podia-se ler "Máfia" e "Culpado". O ex-hacker foi condenado no início de 2000 por envolvimento em um dos maiores escândalos relacionados com negócios baseados em informações privilegiadas na Alemanha.
Nos últimos anos, poucos países tiveram um crescimento tão acentuado no setor da aviação civil quanto o Brasil. Somada à urgência dos eventos esportivos de 2014 e 2016, a forte demanda levou o governo a realizar as concessões de aeroportos e, assim, despertou em peso o interesse da iniciativa privada a um mercado com receita líquida de R$ 2,6 bilhões anualmente e ritmo de expansão três vezes superior ao da média mundial. Daqui a dois dias, grupos empresariais de quatro continentes entregam suas ofertas ao governo na tentativa de abocanhar parte dessas oportunidades. O resultado só sai depois, no dia 6 de fevereiro.
A Infraero não pretende interferir na gestão dos terminais privados, nem vetar mudanças de sócios nas futuras concessionárias, mesmo ficando com 49% de participação nas sociedades de propósito específico (SPEs) que vão deter as concessões dos três aeroportos a serem leiloados na próxima segunda-feira. "Nós vamos participar do conselho de administração, como faz todo sócio que tem 49% de participação acionária, mas sem interferir em nenhum momento na operação do aeroporto", disse ao Valor o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.
No julgamento da apelação da estudante Geisy Arruda contra a Uniban (Universidade Bandeirante), na manhã desta segunda-feira (30), a desembargadora Rosa Maria de Andrade Nery, do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), pediu para analisar melhor o processo, e a decisão sobre o valor da indenização foi adiada para a próxima sessão, que pode ocorrer já na semana que vem.
Uma pessoa morreu na manhã desta segunda-feira (30) na explosão de um bueiro de água pluvial na avenida Rodrigues Alves, na zona portuária do Rio de Janeiro, no bairro do Caju. A vítima, cuja idade e nome não foram revelados, era funcionário da Triunfo Logística, uma das operadoras do local, e trabalhava quando ocorreu a explosão. Outros dois funcionários ficaram feridos.