O Brasil e a China assinarão, na próxima semana, um protocolo financeiro de crédito recíproco em moeda local, denominado swap agreement, no valor de R$ 60 bilhões – o equivalente a US$ 30 bilhões e cerca de 190 bilhões de yuans, a moeda chinesa. A decisão foi negociada durante reunião bilateral entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, na tarde de ontem, durante a Rio+20. Os últimos detalhes do acordo estão sendo fechados. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ainda que, no caso de um agravamento do cenário econômico mundial, que possa afetar a disponibilidade de crédito comercial, a China e o Brasil terão segurança nas transações, pois contarão com a reserva em moeda local. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, superando os Estados Unidos, e em 2011 o comércio entre os dois países movimentou US$ 84,5 bilhões, com saldo favorável ao Brasil. Acordos financeiros similares já foram assinados pelo Brasil - com a Argentina por exemplo - e outros estão sendo negociados com os demais países que formam o Bric’s. O swap agreement garante que as relações comerciais entre as duas economias envolvidas não sejam afetadas por crises econômicas internacionais, possibilitando saques até o limite do valor para investimentos recíprocos. Também reduzem a dependência do dólar em operações de comércio exterior, reduzindo riscos de variações cambiais.
Resultado da estiagem, a queda na safra de grãos deste ano permitirá, aparentemente, que a capacidade de armazenagem no Rio Grande do Sul seja compatível com a produção agrícola de 2012. Mas, apesar das 4.798 unidades armazenadoras, que juntas representam 26,6 milhões de toneladas de capacidade estática, comportarem o resultado da atual colheita de 21 milhões de toneladas de produtos como milho, trigo, feijão, soja e arroz, isso não impedirá que uma parte desta produção estrague em um dos muitos armazéns com estrutura defasada espalhados pelo Estado.
O Ministro dos Portos Leônidas Cristino participa de reunião nesta 5ª feira (dia 21), às 12h30, no estande da COPPE/UFRJ, com o reitor da Universidade, Carlos Antônio Levi, e o diretor da COPPE, Luiz Pinguelli, para fazer um balanço do programa de “Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos”, criado pela Secretaria de Portos (SEP/PR) da Presidência de República. Este programa está identificando resíduos, efluentes e fauna sinantrópica nociva em 22 portos brasileiros e está contemplado nas ações do PAC 2, com recursos de R$ 16 milhões.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chega nesta sexta-feira ao seu 10º e último dia sob o clima da insatisfação. De chefes de Estado e de Governo aos mais diversos movimentos sociais, o sentimento expresso no Rio de Janeiro é de decepção com os resultados pouco efetivos do documento final. Em meio a críticas, o governo brasileiro e a ONU defendem consenso do texto construído pelos negociadores por meses, mas que chegou ao encontro com pouquíssimos pontos acordados.
No dia 5 de junho, o presidente da Associação dos Irrigantes de Goiás (Irrigo), Vitor Simão, esteve na sede da Representação do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil, em Brasília, para reunir-se com o Representante do Instituto, Manuel Otero. O objetivo do encontro foi apresentar ao IICA o atual cenário da irrigação na região de Cristalina.
