O município paulista de Aparecida terá uma estação do trem-bala, garantiu o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. “Isso não muda. É uma cláusula pétrea. É uma reivindicação da cidade e uma promessa”, disse, fazendo referência ao turismo religioso que leva cerca de 12 milhões de pessoas por ano para a cidade de 35 mil habitantes.
Em debate realizado nesta terça-feira na Conferência Breakbulk América do Sul 2012, realizada em São Paulo (SP), especialistas do setor trataram do Pacote de Portos que deve ser anunciado amanhã pela presidente Dilma Rousseff. De acordo com Wilen Manteli, presidente da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), por exemplo, espera-se uma solução para a questão da adaptação da Lei dos Portos para que os terminais possam aplicar capitais represados pela insegurança jurídica. Mauro Salgado, diretor da Santos Brasil, afirma que é necessário que o pacote privilegie os investimentos privados, pois a demanda é crescente e é necessária uma infraestrutura eficaz. Outro ponto levantado no evento explorou a questão da falta de uma visão para a cabotagem, que hoje possui navios que levam dois dias para fazerem uma viagem com cargas, porém aguardam duas semanas para atracarem, o que encarece e dificulta a atratividade para este meio de navegação. Luis Philipe, diretor da Graninter, ressaltou que não há privilégios e que as cargas pesadas e breakbulk sofrem com isso: “Precisamos de regras e mecanismos mais ágeis que permitam e otimizem a utilização desse modal”, concluiu.
Ainda em 2011, recém-iniciado o governo Dilma, ficaram claras as estratégias do governo vitorioso e da oposição derrotada pela terceira vez. Do lado petista, Dilma caminhou (ainda mais) para o centro, numa tentativa de conquistar setores urbanos (da nova e da velha classes médias) que se haviam afastado do PT durante os dois mandatos de Lula. Dilma aceitou a pauta da “faxina moral”, investiu na imagem da “gerente”, e evitou qualquer conflito com a mídia conservadora que é a verdadeira comandante da oposição no Brasil.
O governo federal desistiu de retomar o trecho de malha ferroviária da concessionária MRS Logística, no Estado de São Paulo, e elaborou uma alternativa para aplicar o novo modelo de concessão no acesso ao porto de Santos.
O grupo Triunfo Participações e Investimentos vai investir US$150 milhões no seu terminal de contêineres, o Portonave, de Itajaí (SC). Com o objetivo de aumentar em 50% a produtividade já no próximo ano, do total, R$80 milhões serão destinados à duplicação do parque de equipamentos e R$ 70 milhões à expansão física.
