Sexta, 29 Março 2024

Após uma alta de quase 400% na importação de produtos cerâmicos entre 2008 e 2012, a indústria catarinense aposta no design como fator de diferenciação para aumentar sua participação nos mercados nacional e internacional. O tema está presente em várias das ações propostas na rota de crescimento para o setor cerâmico, que foi lançada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), nesta segunda-feira (8/12), em Criciúma.

No evento também foi apresentada a rota para o setor de químicos e plástico. Este material aposta, principalmente, em ações voltadas à sustentabilidade do segmento, como uso de matérias-primas renováveis e aumento da reciclagem na cadeia produtiva. Os estudos foram elaborados no âmbito do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC 2022), com a participação de industriais, pesquisadores e especialistas.

O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, destacou o papel indutor que o PDIC terá no futuro do setor produtivo do Estado. "Ou nós assistimos ao futuro ser construído pelos outros, ou nós participamos da construção deste futuro", afirmou, destacando o envolvimento dos industriais com o programa.

Empregando 81,4% dos trabalhadores do segmento de cerâmica, o subsetor de revestimentos aponta como fatores críticos de sucesso a dificuldade de se investir em pesquisa e desenvolvimento, o elevado custo da energia elétrica e a falta de uma política industrial de governo. Para contornar estes obstáculos, foram apresentadas 101 sugestões de iniciativas de curto, médio e longo prazos por parte de governos, indústria, instituições de pesquisa e entidades de fomento.

"Nos dá muita satisfação ver a conclusão deste trabalho, que iniciamos em 2012. Ele comprova o potencial econômico dos setores cerâmico, químico e plástico em nossa região", afirmou o vice-presidente regional Sul da Fiesc, Diomício Vidal.

Já o material da indústria de produtos químicos e plástico mostra que 78% dos empregos estão concentrados na indústria plástica. A visão de futuro definida para este subsegmento indica a necessidade de aumentar fortemente o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Além de garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva, esta mudança deve se refletir na adoção de novas tecnologias e no desenvolvimento de produtos inovadores. As 110 ações sugeridas no documento integram, além de pesquisa e desenvolvimento, questões ligadas à matéria-prima, políticas públicas e desenvolvimento de pessoal.

Acesse a íntegra das rotas de crescimento dos setores de química e plástico e cerâmica.

A apresentação em Criciúma integra uma série de lançamentos de rotas pelo Estado. No dia 2 foram apresentadas, em Blumenau, as conclusões sobre os setores têxtil e de confecção. A cidade de Balneário Camboriú foi palco, no dia 4, do lançamento das rotas para os setores de construção civil e economia do mar.

O PDIC já teve lançadas, entre outubro e novembro, as rotas de crescimento para os segmentos de metalurgia e metalmecânica, em Joinville, e tecnologia da informação e comunicação, em Florianópolis. Para os próximos meses, estão previstas ainda as conclusões dos trabalhos sobre os ramos de móveis e madeira, agroalimentar, celulose e papel, meio ambiente, bens de capital e turismo. No dia 10 será a vez de Florianópolis, que sediará o lançamento voltado para os setores de saúde, energia e indústria emergentes, que inclui, entre outros, as indústrias automobilística e aeroespacial.

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