A obra do metrô de Salvador já dura mais de 13 anos. Em valores corrigidos, o suposto superfaturamento alcança R$ 400 milhões, segundo o tribunal. No fim do ano passado, o TCU determinou que as empresas do consórcio e outros envolvidos recolhessem os valores corrigidos aos cofres públicos ou apresentassem defesa.
A empresa e o consórcio Metrosal, do qual faz parte, negam a acusação de superfaturamento e irregularidades na licitação do metrô de Salvador (abaixo, leia mais sobre a versão das empresas).
A Siemens está no centro de uma investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre formação de cartel nas obras do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal e firmou um acordo de delação com o conselho sobre a suposta fraude. Nesta terça, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que processará a empresa devido ao suposto cartel.
Em Salvador, além da Siemens, foram apontadas por envolvimento no suposto esquema de superfaturamento as outras duas empresas que formam o consórcio Metrosal, responsável pela construção: as construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Também são suspeitos ex-dirigentes da Companhia de Transportes de Salvador (CTS) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades.
As informações são do G1.