Terça, 12 Agosto 2025
Um processo no qual um consórcio integrado pela empresa alemã Siemens é suspeito de superfaturar em R$ 166 milhões a obra do metrô de Salvador aguarda julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU). Além da Siemens, fazem parte do consórcio as construtoras Camargo Correia e Andrade Gutierrez. O TCU informou que o caso irá ao plenário assim que analisar as defesas de todas as empresas envolvidas – até agora, somente uma parte delas entregou.

A obra do metrô de Salvador já dura mais de 13 anos. Em valores corrigidos, o suposto superfaturamento alcança R$ 400 milhões, segundo o tribunal. No fim do ano passado, o TCU determinou que as empresas do consórcio e outros envolvidos recolhessem os valores corrigidos aos cofres públicos ou apresentassem defesa.

A empresa e o consórcio Metrosal, do qual faz parte, negam a acusação de superfaturamento e irregularidades na licitação do metrô de Salvador (abaixo, leia mais sobre a versão das empresas).

A Siemens está no centro de uma investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre formação de cartel nas obras do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal e firmou um acordo de delação com o conselho sobre a suposta fraude. Nesta terça, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que processará a empresa devido ao suposto cartel.

Em Salvador, além da Siemens, foram apontadas por envolvimento no suposto esquema de superfaturamento as outras duas empresas que formam o consórcio Metrosal, responsável pela construção: as construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Também são suspeitos ex-dirigentes da Companhia de Transportes de Salvador (CTS) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades.

As informações são do G1.

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