Notadamente a Alstom desembolsou US$ 6,8 milhões em propinas para conseguir obter um contrato de 45 milhões de dólares na expansão do metrô de São Paulo, entre 1995 e 2003, durante as gestões dos governadores Geraldo Alckmin e Mário Covas. Em entrevista concedida a Heródoto Barbeiro na TV Cultura, no dia 5 de julho de 2008, Alckmin alegou não saber de nada.
Segundo a Folha de S. Paulo o ex-governador e atual candidato a prefeito de São Paulo não quis comentar as investigações do caso Alstom. Segundo sua assessoria de imprensa, o tucano apoia as investigações relativas ao caso e alega desconhecer as supostas irregularidades apontadas até agora pelas autoridades.
Mais da metade das propinas supostamente pagas, entre outubro de 1998 de abril de 2001, a pessoas ligadas ao governo de São Paulo, então sob o comando do PSDB, seriam oriundas de um único contrato de consultoria, fechado entre a Alstom e a offshore MCA Uruguay Ltda., que teria sido usado para dar cobertura à corrupção, dizem as investigações do Ministério Público da Suíça. Outras offshores, empresas com sede em paraísos fiscais, fecharam contratos da mesma natureza. Sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, a MCA era administrada pelo brasileiro Romeu Pinto Júnior
Os supostos 'serviços de consultoria' foram formalizados em contratos para dar cobertura ao pagamento de comissões. O valor foi prometido para obter-se a assinatura de um contrato entre Alstom e Eletropaulo: o Gisel II, orçado, segundo os investigadores suíços, em 251,7 milhões de francos franceses (o equivalente a R$ 98,1 milhões, em valores de hoje).
As propinas prometidas a servidores e pessoas ligadas ao governo paulista, durante a gestão de Geraldo Alckmin, pagas por meio da MCA e outras offshores, chegariam a 15% (37,7 milhões de francos franceses ou R$ 14,7 milhões) do valor total do contrato entre a Alstom e a Eletropaulo.
As informações são da Wikipedia.