Quarta, 13 Agosto 2025
Segundo o Wall Street Journal, no mês de maio de 2008 autoridades da polícia suíça se reuniram com policiais do Brasil para analisar pagamento de propina, no total de 6,8 milhões de dólares, que suspeitam ter sido pagos, na gestão Alckmin, por funcionários da Alstom a políticos integrantes do governo do Estado de São Paulo para ganhar uma licitação para instalar equipamentos na expansão do metro de São Paulo.

Notadamente a Alstom desembolsou US$ 6,8 milhões em propinas para conseguir obter um contrato de 45 milhões de dólares na expansão do metrô de São Paulo, entre 1995 e 2003, durante as gestões dos governadores Geraldo Alckmin e Mário Covas. Em entrevista concedida a Heródoto Barbeiro na TV Cultura, no dia 5 de julho de 2008, Alckmin alegou não saber de nada.

Segundo a Folha de S. Paulo o ex-governador e atual candidato a prefeito de São Paulo não quis comentar as investigações do caso Alstom. Segundo sua assessoria de imprensa, o tucano apoia as investigações relativas ao caso e alega desconhecer as supostas irregularidades apontadas até agora pelas autoridades.

Mais da metade das propinas supostamente pagas, entre outubro de 1998 de abril de 2001, a pessoas ligadas ao governo de São Paulo, então sob o comando do PSDB, seriam oriundas de um único contrato de consultoria, fechado entre a Alstom e a offshore MCA Uruguay Ltda., que teria sido usado para dar cobertura à corrupção, dizem as investigações do Ministério Público da Suíça. Outras offshores, empresas com sede em paraísos fiscais, fecharam contratos da mesma natureza. Sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, a MCA era administrada pelo brasileiro Romeu Pinto Júnior

Os supostos 'serviços de consultoria' foram formalizados em contratos para dar cobertura ao pagamento de comissões. O valor foi prometido para obter-se a assinatura de um contrato entre Alstom e Eletropaulo: o Gisel II, orçado, segundo os investigadores suíços, em 251,7 milhões de francos franceses (o equivalente a R$ 98,1 milhões, em valores de hoje).

As propinas prometidas a servidores e pessoas ligadas ao governo paulista, durante a gestão de Geraldo Alckmin, pagas por meio da MCA e outras offshores, chegariam a 15% (37,7 milhões de francos franceses ou R$ 14,7 milhões) do valor total do contrato entre a Alstom e a Eletropaulo.

As informações são da Wikipedia.

 

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