Segunda, 18 Novembro 2024

Dia a Dia

Nesta terça-feira (19/11), a autoridade portuária do Porto de Santos (litoral paulista), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), abre chamada para a realização de dragagem emergencial para restabelecer a profundidade do cais santista. Foram convidadas onze empresas do setor, inclusive internacionais, para apresentarem propostas. A decisão é acertada, mas corre-se o risco de não se obter os resultados esperados, o que vai comprometer a chance da atual diretoria da autoridade portuária permanecer no cargo.

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No início deste mês de novembro, os portuários da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) fizeram greve de advertência e, segundo o sindicato da categoria, teve “adesão total dos trabalhadores”.

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Assim como as estranhezas levantadas por Portogente em relação à Portaria 28 da Secretaria de Portos (SEP), uma ação popular impetrada pelo deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade-PE) – onde solicita a paralisação do processo licitatório dos portos brasileiros e a suspensão de eventuais pagamentos pela Secretaria dos Portos à Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) -, foi acatada, em caráter liminar, pelo juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da seção judiciária do Distrito Federal. O deferimento permite a continuidade das licitações, mas proíbe qualquer pagamento à autora dos projetos.

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Um dos aspectos que causou estranheza junto aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), no acompanhamento das negociações envolvendo a dívida da Libra Terminais com o Porto de Santos (litoral paulista), foram os valores discordantes do quanto a empresa deve aos cofres da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Enquanto esta reduz o valor, a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), chamada pelo tribunal a se pronunciar, apresenta um valor bem acima. Todavia, os dois valores em milhões se distanciam de uma realidade que pode chegar aos bilhões de reais.

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Os eternos gargalos logísticos e a infraestrutura deficiente do País foram levantados em audiência pública, no Senado, nesta terça-feira (12/11), que tratou da implantação da nova Lei dos Portos (12.815/2013). Segundo o senador Blairo Maggi (PR-MT), tais problemas estão dificultando e encarecendo o escoamento da produção agrícola nacional. “O Brasil está trabalhando no limite do limite. Qualquer coisa que saia do padrão já faz com que comece a acumular a produção. Quem acaba pagando a conta é o produtor”, reclama o parlamentar.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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