A comunidade portuária nacional está apreensiva. A falta de informação está criando um mal estar e desestímulo para quem pensava em investir no sistema. Cria-se um “tempo de incertezas” que potencializa os efeitos, já ruins, da crise econômica mundial. Até agora ninguém entende porque a Secretaria Especial de Portos (SEP) se mantém absolutamente muda em dois assuntos, especialmente: o Plano Geral de Outorgas dos Portos, elaborado pela Antaq; e o início das obras de dragagem de aprofundamento do Porto de Santos.
Tem gente querendo sabotar o crescimento do Porto de Santos. A “bola da vez” é a dragagem de aprofundamento. A ação vem de Brasília. O que ainda não está claro é o que está por trás dessa sabotagem. Mas logo, logo a raposa, ou melhor, a motivação “da ira” aparece.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria Especial de Portos (SEP) informa que o ministro Pedro Brito assinou nesta quinta-feira (4) o contrato com o consórcio formado pelas empresas Odebrecht e Jan de Nul para a realização da dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto do Rio Grande (RS). Com o futuro calado, o porto consagra-se como um dos portos mais profundos do Brasil e dos países vizinhos, tornando-se um porto concentrador de cargas, privilegiado por sua localização estratégica. A obra poderá dobrar a movimentação do porto.
Enquanto as altas tarifas e a ineficiência da cadeia logística intermodal inibem o transporte de contêineres nas ferrovias do Brasil, o modal rodoviário "nada de braçada".
A seguir, transcrevemos, na íntegra, o discurso do ministro dos Portos, Pedro Brito, no encontro Brasil – China de Infraestrutura, na cidade de Shangai, na China, nesta segunda-feira (18).