Apesar de dispor do Oceano Atlântico, uma via expressa pronta e de grande capacidade, a cabotagem no Brasil sofre com a falta de portos adequadamente estruturados e com limitações em sua frota de embarcações. Os custos do combustível e de construção de embarcações estão no cerne dos debates que buscam desenvolver essa importante atividade no País.
Os estudos que o Ipea está lançado durante esses dias tentam fazer uma radiografia apurada dos setores de infraestrutura do País. Os portos, segundo o instituto, estão ruins em eficiência, e as ferrovias não ficam atrás. Os dois setores estão ruins de forma igual.
O estudo Portos brasileiros: diagnóstico, políticas e perspectivas, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lista vários problemas dos principais portos brasileiros. Um dos itens que chama atenção é o tópico sobre gargalos logísticos. O coordenador de Desenvolvimento Urbano do Ipea e um dos autores do estudo, Bolívar Pego, apresentou nove itens considerados os mais problemáticos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Programa de Mobilização da Industria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), e demais órgãos envolvidos com a atividade offshore estão desenvolvendo estudos para determinar a quantidade de equipamentos necessários para atender à demanda do Plano de Negócios 2009-2013 da Petrobras. Parte desses dados já está disponível no Portal de Oportunidades da Cadeia de Suprimentos do Prominp. Os levantamentos restantes deverão dar subsídio para o BNDES calcular a quantidade de recursos que colocará no mercado para aumentar a capacidade fabril ligada à indústria naval.
A Superintendência do Porto de Itajaí (SC) lança ação para resgatar a história da atividade portuária na cidade e região. Para isso, está mobilizando a comunidade na busca de informações relacionadas ao Porto e também a aqueles que fizeram parte da história do Complexo Portuário e participaram de atividades ligadas a navegação, comércio exterior e transporte marítimo. A informação é do assessor de imprensa do porto catarinense, João Henrique Baggio.