Segunda, 18 Novembro 2024

Dia a Dia

É no mínimo estranha a notícia da Agência Brasil dando conta que a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, informou que a segurança da primeira rodada de licitação do pré-sal será reforçada devido ao risco de haver protestos violentos. Segundo a agência, a segurança no entorno do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde ocorrerá o leilão, na próxima segunda-feira (21), terá a participação de militares do Exército.

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Em protesto contra o leilão do Campo de Libra e por avanços na campanha reivindicatória, os trabalhadores da Petrobras, próprios e terceirizados, iniciaram no final da noite de quarta-feira (16/10), greve por tempo indeterminado em várias refinarias e terminais do sistema. Segundo informações dos sindicatos, a adesão dos trabalhadores de turno é de 100%. A operação está sendo mantida na maioria das regiões do País pelas equipes de contingência da companhia, formadas por gerentes, supervisores e outros profissionais que normalmente não executam as tarefas de rotina das refinarias, plataformas e terminais, o que coloca em risco a segurança das equipes e das próprias unidades.

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O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) alerta que o prazo de cinco sessões do plenário da Câmara dos Deputados expirou e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) não votou o Projeto de Lei (PL) 4.330/04, que pretende expandir a terceirização no País. Desse modo, o projeto será votado em plenário a qualquer momento, já que a pauta está livre. Isto é, não há nenhuma proposição travando as votações ordinárias do plenário da Casa. Não há mais dúvidas que é necessário regulamentar o trabalho terceirizado no País, mas a divergência em torno do PL 4.330/04 é que não é isso que pretende a matéria relatada pelo deputado Arthur Oliveira Maia (SDD-BA). A propósito, contraditoriamente, o relator agora é membro de um partido de orientação sindical, o Solidariedade, fundado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente da Força Sindical.

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Como diz o poeta mineiro, “tinha uma pedra no meio do caminho; no meio do caminho tinha uma pedra”. No caso do governo da presidente Dilma Rousseff o melhor seria dizer verdadeiras montanhas à frente da mandatária brasileira. De um lado, o leilão do pré-sal, do campo de Libra, do outro a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, já lida em plenário na Câmara dos Deputados, mas que continua em gavetas brasilienses.

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Poderiam ser mais e melhores os avanços na intenção da presidenta Dilma Rousseff de modernizar os portos brasileiros se tivesse evitado os tropeços ruidosos já no seu primeiro passo, quando colocou em ação o processo de arrendamento de áreas portuárias. A atmosfera de judicialização e gritaria setorial e política até de aliados expõe que a centralização das decisões não é um caminho suave nem eficaz, para fazer com que o setor tenha o tamanho do país. Por isso, o governo foi obrigado a puxar o freio de mão para reavaliar o seu projeto com erros elementares de origem.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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