Os serviços de dragagem de aprofundamento no Porto de Recife (PE) estão concluídos. O porto da capital pernambucana agora passa pela fase de levantamento batimétrico, para avaliar se os resultados estipulados foram alcançados. A batimetria é a atividade que realiza a medição da profundidade marítima de um local, e tornará público se o trabalho foi bem feito no canal de acesso ao Porto de Recife.
Todos foram unânimes em apontar como momento histórico para o Porto de Santos (SP) a assinatura do contrato da dragagem de aprofundamento, que aumentará a profundidade do canal de navegação do maior porto do Hemisfério Sul dos atuais 12,5 metros para 15 metros. Para mostrar a importância do empreendimento, o ministro dos Portos, Pedro Brito, fez questão de assinar o contrato com o Consórcio Draga Brasil na sede da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), em Santos, na manhã desta quarta-feira (30).
Enquanto alguns portos lutam para iniciarem obras importantes, caso mais emblemático se dá no maior porto da América Latina e responsável por 27% do comércio exterior do País, o Porto de Santos (SP) espera o desenlace da questão da dragagem de aprofundamento do seu canal para receber navios maiores, outros portos se dão “bem na vida” (e parabéns para eles!).
O ministro Pedro Brito, dos Portos, assinou a Portaria nº 257, de 17 de setembro último, que aprova o Plano Geral de Outorgas (PGO) para exploração de portos organizados e terminais portuários marítimos de uso privativo proposto pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Mas em caráter transitório. E ainda determina a revisão do PGO no prazo de 15 meses. A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 18, à página 40.
Outra polêmica nas mãos de Pedro Brito, dos Portos: a viabilidade econômica do Porto de Cabedelo (PB). Estava programada para esta terça-feira (15) uma reunião, em Brasília, com o ministro dos Portos e autoridades portuárias, políticas e sindicais da Paraíba. O grupo paraibano entregaria ao titular da SEP documento provando por “a + b” que o porto é viável e, por isso, deve sim receber recursos para a dragagem no valor de quase R$ 50 milhões.