A informação é da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Nordeste (Fetracan). A entidade se queixa que, embora concentre cerca de 60% do PIB brasileiro, o transporte rodoviário de cargas é o modal que possui a maior defasagem no custo do frete.
E explica:
“Este cenário vem sendo conferido desde antes da crise econômica em 2009 e, apesar de um crescimento em 2010, as empresas não conseguiram até agora conferir um valor justo para a cobrança, que ainda continua defasada em quase 15%”.
Outros fatores que prejudicam o setor é o péssimo estado de conservação das rodovias, o sucateamento da frota nacional, o alto índice de acidentes, a elevada emissão de poluentes, a média salarial do segmento e a falta de mão de obra qualificada.
“O setor enfrenta”, apresenta, “anualmente o desafio de abastecer o quadro funcional das empresas com cerca de 120 mil profissionais preparados”.