O Brasil encontrará grandes desafios no transporte aquaviário de cargas em 2010. Os estaleiros nacionais estão abarrotados de encomendas para construção de plataformas e grandes embarcações, prometendo gerar divisas e muito desenvolvimento. Empresas como a Vale procuram até estaleiros na Ásia para dar conta de sua demanda. No entanto, o País não pode errar em termos de infraestrutura. Caso contrário pagará muito caro ao não conseguir dividir mais adequadamente sua matriz de transporte, hoje excessivamente concentrada no modal rodoviário.
Os acessos rodoviários e ferroviários foram objeto de reunião entre o Diretor Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, o Secretário Adjunto da Secretaria Especial de Portos (SEP), Augusto Wagner Padilha Martins, e o Diretor de Planejamento e Controle da Companhia Docas de São Paulo, Renato Ferreira Barco. O encontro foi nesta terça-feira (29).
Até o último dia do ano, PortoGente lembrará aos internautas alguns dos principais entraves do setor portuário brasileiro que atrapalham o desenvolvimento do País e que se arrastaram ao longo de 2009. Recordar os gargalos enfrentados por produtores, transportadores, exportadores e importadores é fundamental para que ao menos parte dessas dificuldades seja superada em 2010.
Ficou para janeiro de 2010 a conclusão das discussões sobre a reconfiguração do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Angra dos Reis (RJ). Conforme já mostrou este blog Dia-a-Dia, está sendo travada uma verdadeira disputa de cabo de guerra para saber como serão utilizados alguns espaços próximos ao cais que hoje funcionam como áreas de apoio operacional à atividade portuária. A prefeitura angrense deseja dar outras finalidades a essas áreas, em benefício da revitalização da orla da Cidade.
Após a paralisação no terminal de Peiu, em Vila Velha (ES), no último dia 9, o Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) voltou a ser reconhecido pela direção da empresa como a única entidade que cede trabalhadores para a execução de serviços administrativos e operacionais. Com a assinatura de documento pelo diretor do terminal, Pedro Scopel, o Suport tem agora 60 dias para fechar acordo coletivo que envolve a convocação de avulsos para trabalhar no empreendimento por prazos pré-determinados.