Não partiu do mundo empresarial do sistema portuário a advertência para o risco de ocorrências de congestionamentos durante o próximo período de escoamento das safras agrícolas pelo Porto de Santos, mas do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele chamou a atenção do governo federal para essa possibilidade, especialmente de março a maio. Ainda de acordo com o tribunal, o risco é grande não só porque as obras previstas pelo Ministério dos Transportes para o Corredor Centro-Sudeste estão atrasadas como são más as condições das rodovias, ferrovias e hidrovias que dão acesso ao porto santista.
O mundo portuário tupiniquim vem reclamando que, um ano e meio depois da promulgação da lei dos portos (12.815/13), o governo federal ainda não conseguiu licitar os 11 terminais previstos para o Porto de Santos, no litoral paulista. O processo encontra-se em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) há mais de um ano, sem previsão de solução em curto prazo. O tribunal não estaria satisfeito com a qualidade dos estudos que a Secretaria de Portos (SEP) apresentou para justificar os arrendamentos das instalações portuárias no local.
Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional, está pessimista quanto ao futuro das exportações brasileiras. Segundo ele, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) ainda não divulgou os números de 2014, mas quem trabalha no ramo sabe que o processo de concentração das exportações brasileiras em poucos atores intensificou-se em 2014, seguindo um ritmo que já foi considerável em 2013, quando 1,3% das empresas tornaram-se responsáveis por 79% dos US$ 242 bilhões obtidos com vendas ao exterior. “Os dados mais recentes indicam que, nos últimos sete anos, mais de duas mil empresas abandonaram a atividade exportadora no Brasil: em 2007, 20,8 mil empresas exportaram, número que caiu para 18,8 mil em 2013.”
Vinte e três empresas brasileiras e estrangeiras, que estão sendo investigadas na Operação Lava Jato, entraram numa "lista negra" da Petrobras, segundo o site Petronotícias. Da relação constam algumas das maiores construtoras do País, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, UTC e Mendes Junior (leia a lista completa abaixo). Elas estão proibidas de participar de licitações futuras da companhia. Esta proibição não tem prazo de validade. O comunicado não trata também dos contratos em vigor. Não foi anunciado o que será feito.
Toda entrada de Ano-Novo vem carregada de previsões. Nesse espírito, quais as expectativas sobre as novas tecnologias para tornar nossa vida mais fácil e reduzir os impactos da atividade humana ao ambiente?