Tudo começa e termina em não tirar do papel o que foi planejado: “Basta ver que a construção de um segundo acesso rodoviário à margem esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, que estava prevista para 2013, ainda não saiu do papel.”
A mais recente denúncia envolvendo a gigante petrolífera brasileira, a Petrobras, intensifica a necessidade de "passar" a companhia a limpo. Desta vez, o alerta veio da Holanda. Reportagem da revista de negócios Quote, daquele país, aponta que pode ter ocorrido propina entre funcionários da Petrobras e a empresa SBM Offshore, empresa holandesa que aluga navios-plataformas petroleiros.
A possível fraude foi identificada pela própria Appa. De acordo com o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, durante processo de reavaliação do quadro funcional, com vistas às adequações das atividades portuárias previstas em lei e o futuro quadro de pessoal da companhia, os técnicos encontraram diversas dedos fabricados com silicone.
Quem pensa que já viu de tudo pode estar enganado se o assunto atender pelo nome de Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Com a atribuição de autoridade portuária do maior porto do País, por onde passa mais de 20% da balança comercial brasileira, a empresa vive sob o risco das tentações diárias que, se aceitas, geram distorções e problemas maiores ainda que o próprio porto.