Domingo, 28 Abril 2024

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (29/10), elevar a taxa Selic para 11,25% ao ano. Foi a primeira elevação desde abril deste ano. O mercado apostava na manutenção da taxa em 11%. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, esse aumento não ajuda a controlar a inflação e freia o crescimento. “Para levar a inflação a níveis mais baixos é preciso urgentemente diminuir o custo de se produzir no Brasil e incentivar investimentos que aumentem a oferta e a concorrência”, é a sua opinião.

A mesma tecla é batida pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato, que se disse surpreso com tal decisão do Copom, logo após a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Dilema chinês
Ceregato invoca até dilema chinês para externar sua preocupação com o atual cenário econômico nacional, dizendo que o Brasil é a antítese dele: “A China precisa aumentar o investimento em consumo interno para se manter crescendo, enquanto nós temos que mudar o drive do crescimento econômico para o investimento em produção, infraestrutura e capital fixo.” E acrescenta que a alta na taxa Selic para 11,25% ao ano semeia desconfiança em relação ao direcionamento que o governo dará à política econômica.

Já Coelho argumenta que o capital político conquistado com a reeleição, mas também precisando ouvir o clamor por mudanças de quase 50% do eleitorado que não votou nela, a presidente Dilma Rousseff precisa articular, rapidamente, forças que lhe permitam reduzir o déficit orçamentário e, consequentemente, a pressão sobre os juros. “O alto custo do capital prejudica o aporte de investimento em empreendimentos produtivos”, alerta.

O executivo da Abiplast tem um receituário para o crescimento do País: realizar mudanças profundas nas políticas fiscal e industrial, além de aumentar a competitividade para se produzir no Brasil a custos mais baixos. E cita o exemplo do seu setor: “Na indústria de transformação do plástico, que reúne 11.670 empresas, já começamos a sentir os reflexos na redução de postos de trabalho. Estamos operando com 67% a 70% de nossa capacidade, quando o normal é de 75% a 80%. A previsão para o fechamento do ano é de crescimento próximo a zero ou até mesmo negativo.”  

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