Domingo, 10 Novembro 2024

Dia a Dia

O setor portuário brasileiro deveria ficar bem distante do “cada um se vira como pode”. Sem uma bússola calibrada ou um timão forte, qualquer comandante ou capitão terá muitas dificuldades em fazer o seu navio enfrentar o mar calmo ou bravo. Tal situação de desalinho pode trazer consequências negativas aos portos do País.

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Vozes no Palácio do Planalto contam que setores do governo encontraram dificuldade para conter o movimento dos caminhoneiros autônomos, porque não havia uma liderança centralizada. No furdúncio, foi emblemático o fechamento dos acessos aos portos, por onde passa muita produtividade econômica. Greve dos caminhoneiros teve papel significativo no golpe de estado que, em 11 de setembro de 1973, derrubou o governo eleito de Salvador Allende, Chile.

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Em recente reunião com os empresários, na Capital paulista, o ministro Edinho Araújo falou que os portos nacionais devem ser competitivos e modernos. Uma tecla batida há muito tempo. Por isso, perguntamos ao professor e ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza: o que é esse tal de porto competitivo e moderno?

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Armazenar a quantidade de dados gerada no Planeta é o desafio "big data" que governos e instituições vêm enfrentando ao redor do mundo. Do pessoal ao corporativo, é uma quantidade impressionante de bits e sua classificação garante um grau de privacidade para os cidadãos, enquanto cria larga escala de ineficiência para os investigadores. Entre os fatores que contribuem para esse efeito é ainda não ser possível o armazenamento de dados por o máximo de tempo. Atualmente, os dispositivos para armazenar dados estão longe de durar sempre.

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De tanto ler e ouvir sobre maracutaias no relacionamento entre empresas públicas e empresas privadas é inevitável a pergunta: por que um diretor transitório da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), ante uma sentença judicial favorável da astronômica dívida da Libra – mais de R$ 1 bilhão –, apoiaria uma negociação arbitrada dessa dívida? E, entre possíveis embaraços, tendo de enfrentar uma ação popular patrocinada por um ex-vereador da Câmara de Santos exigindo essa cobrança e que vai atingir quem assinar qualquer acordo de um valor que sequer ainda foi bem apurado. A chapa está quente e há muitas fragilidades expostas na defesa do patrimônio público.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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