Ferrovia que deverá ligar os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e que faz parte da segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do governo federal, é considerada estratégica para a economia do País. O empreendimento terá como objetivo principal proporcionar acesso direto ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), ao Complexo Industrial do Porto do Açu (RJ) e ao Complexo Logístico do Porto Central (ES) por meio de uma infraestrutura moderna a partir da malha de bitola larga dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, concedida à MRS Logística, e da Ferrovia Vitória-Minas. A via terá cerca de 580 quilômetros e custo estimado de R$ 7,8 bilhões.
Os estudos tiveram como premissa a redução dos riscos de engenharia, o menor tempo de construção e a minimização dos custos de desapropriação e dos impactos socioambientais. Dessa forma, o traçado desviou-se das principais áreas urbanas, como Rio Bonito, Macaé e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Foram contornadas também as reservas biológicas de Poços das Antas e União. Para não impactar as comunidades lindeiras, estão previstas passagens inferiores e viadutos.
Todas as sugestões e contribuições estão sendo analisadas pela agência reguladora do serto, a ANTT, e serão consolidadas em relatório a ser publicado no site PIL Ferrovias.