Em entrevista coletiva no encerramento de sua visita à Intermodal South America 2009, em São Paulo (SP), no final da tarde desta quinta-feira (16), o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito, foi questionado sobre os custos e sobre o monopólio da praticagem no Brasil.
Entre as inúmeras obras bancadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Lula está a revitalização da indústria naval brasileira, sob responsabilidade do Ministério dos Transportes. Diversas empresas brasileiras estão sendo beneficiadas com o financiamento do Fundo de Marinha Mercante para a construção de unidades industriais de construção naval.
As primeiras notícias que circularam nesta segunda-feira (23) era de que as dragas Hang Jun 5002 e Hang Jun 3001, que estão fazendo a dragagem do Rio Itajaí-Açu, pararam no dia 19 último para manutenção. Nesta terça-feira (24), a história, ou melhor, a notícia já era bem outra. E bombástica também.
Numa das salas de debate deste PortoGente, com a pergunta “O que falta ao Porto de Santos para tornar mais competitivos os produtos que por ele passam?”, o internauta que se denomina Roberto Nascimento é irônico na sua crítica ao imobilismo dos portos nacionais, em especial o Porto de Santos, que é a alavanca do sistema portuário do País (ou deveria ser).
Há mais coisas no mar dos portos do Brasil do que frutos do mar e embarcações. As indefinições na atuação de algumas administrações das Companhias Docas sinalizam e denotam interferências indesejáveis e estas provocam distúrbios de gestão que certamente causam prejuízo ao bom funcionamento desses portos. Com portos prejudicados, perdem os exportadores e importadores. O País e seus cidadãos, portanto.