Eis que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) informa que fará sua primeira pesquisa para verificar o grau de satisfação dos usuários dos principais portos organizados. O levantamento é de abrangência nacional. A pesquisa tem como objetivo conhecer a percepção das empresas sobre os serviços que lhes são prestados nos portos. Esperamos que tal pesquisa mostre o “mapa” real de satisfação e insatisfação do setor portuário tupiniquim.
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A ideia, neste primeiro ano, é realizar mais de cinco mil entrevistas com as empresas exportadoras e importadoras, armadores e agentes marítimos selecionados aleatoriamente. Os entrevistados responderão a questões relacionadas ao acesso portuário, disponibilidade de equipamentos, burocracia, tarifas portuárias, entre outros.
A competitividade entre agentes econômicos possibilita preços mais baixos e aumenta o mercado. Com esse efeito de alavancagem, a competição econômica atua como um fator de desenvolvimento do negócio portuário. A centralização das decisões dos portos, em Brasília, e o papel da Antaq, definido na Lei 12.815/13, prejudica a competitividade e o futuro dos portos brasileiros. Será que a comunidade portuária vai dizer, de fato, o que pensa da Antaq, como tem coragem a Associação dos Usuários dos Portos do Rio de Janeiro?