Apesar de toda a nebulosidade que cerca o País atualmente, a Aliança Navegação e Logística diz estar confiante com o desempenho da cabotagem e espera crescer entre 3% e 5% ainda neste ano. Em 2016, a empresa registrou um crescimento de 7% no setor, mesmo com a economia retraída. Ao todo, foram movimentados 210 mil contêineres, o que representa 15 mil a mais que no ano anterior, informa.
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Queremos mais cabotagem
Segundo Marcus Voloch, gerente geral de Mercosul e Cabotagem da Aliança, um dos destaques do crescimento foi a ampliação da oferta de serviços no Estado do Pará, a partir de investimentos realizados em Vila do Conde, que conta atualmente com uma escala semanal. “Em maio deste ano completaremos dois anos de operação no Pará. Atualmente, oferecemos serviços porta a porta para praticamente todos os municípios, utilizando a multimodalidade. O mesmo modelo é replicado para o Amapá, onde os clientes contam com atendimento e níveis de serviço personalizados”, comemora Voloch.
O gerente da empresa, Otávio Cabral, informa que a Aliança, em Manaus, opera por semana cerca de 280 TEUs (equivalência a um contêiner de 20 pés) no porto de Vila do Conde, sendo que ainda há um potencial a ser explorado. “Temos uma grande vocação para a cabotagem com o Rio Amazonas, nosso ‘Rio Mar’, com seus quase 7.000km de extensão, dos quais 3.165km estão em território brasileiro”, destaca.
Vale dizer que, além da redução de custos em relação ao transporte rodoviário – de 10% a 15% -, a cabotagem une rapidez e economia por meio de um planejamento de operações multimodais, resultando em um meio de transporte sustentável, com baixa emissão de CO2.