Os robôs estão avançando nas múltiplas atividades humanas e ameaçando os postos de trabalho. Hoje, no hotel Henn, no Japão, e no Marriot em Ghent, na Bélgica, os hóspedes são atendidos por robôs. Pelo visto, estão desempenhando bem as suas tarefas e já caminham para muitos outros hotéis pelo mundo.
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Eles recebem os hóspedes em mais de 20 idiomas, guardam o buffet e como concierge, em um balcão na entrada do hotel, assistem os hóspedes em qualquer pedido que estes tenham, dos mais extravagantes ao mais simples como chamar um táxi, dar informações sobre o próprio hotel e seus serviços ou sobre a cidade e seus pontos turísticos. No ano passado, a Royal Caribbean instalou robô preparando coquetéis em vários dos seus navios de cruzeiro.
Segundo desenvolvedores de robôs, esses andróides estão ficando cada dia melhor. Mas, será que os hóspedes irão aceitar o serviço robotizado substituindo os cordiais e conversadores empregados de hotéis? Para responder essa pergunta é necessário levar em conta a cultura do país e a categoria do hotel.
É quase certo que haverá as duas situações: do check-in ao check-out robotizados em alguns hotéis e atendimento humano da entrada à saída da hospedagem, em outros. Entretanto, inevitavelmente, haverá perdas de postos de trabalho na hotelaria. Talvez compensadas com o aumento do número de hoteis.