A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avisa: das quase 710 mil empresas industriais brasileiras, apenas 3%, o que equivale a um pouco mais de 21 mil, são exportadoras. Para o consultor da entidade e administrador Luiz Roberto Oliveira, a falta de conhecimento por parte dos industriários, a ausência de informação seriam alguns dos fatores complicadores do processo de internacionalização.
Leia também
Rondônia na rota dos grandes portos
Arco Norte em debate
A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) tenta sair do prejuízo, promovendo a Rodada de Negócios Internacional, que ocorrerá durante a primeira edição da Expo Indústria Maranhão, de 28 a 31 de outubro, no Multicenter Sebrae.
“Essas iniciativas são fantásticas e graças a entidades como as federações, essas ações contínuas fazem com que as empresas tenham a oportunidade de correr atrás e ter o conhecimento e de ter oportunidades reais de negócios”, enfatizou o consultor da CNI. A expectativa é que empresas dos setores de Construção, Alimentos e Bebidas, Móveis, Têxtil, Software, Higiene e Limpeza, Energia, Metalmecânico e Siderurgia participem dessa rodada internacional.
Iniciativas como essa devem ter total apoio. Indústrias mais esclarecidas e cientes de seus direitos e deveres com certeza conseguem mais e melhor mercado – interno e externo. Todavia, paralelamente a isso, precisamos intensificar o debate (e as soluções) para os problemas que ainda são “pedras no caminho” de quem quer exportar com mais segurança e eficácia, assim como de quem quer fazer o seu produto “rodar” mais barato dentro do território (ou das águas) brasileiro.
