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Faz sentido o prognóstico ante um cenário de queda de popularidade da presidente candidata e que precisa tentar reverter o número de assinaturas da inflamável CPI da petrolífera brasileira. Especialmente nos portos, a situação é caótica no modelo e na realidade. As figuras centrais desse sistema, as Autoridades Portuárias, estão à deriva e às cabeçadas. Em poucas palavras, com baixa produtividade e altos custos. Não é diferente na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) nem na Secretaria de Portos (SEP). O caso emblemático da Estruturadora Brasileira de Projetos S/A (EBP) ilustra como as coisas vêm acontecendo num setor responsável por 90% do comércio exterior do País.
Entretanto, a possibilidade que se avizinha também é inquietante. Tentar transformar tanto desmando no setor portuário e olhando as eleições de outubro, pode jogar mais gasolina na fogueira das pesquisas em queda. As mudanças que possam ocorrer não devem mediar dinheiro para campanhas.
Quem também está de olho em toda essa situação é o senador Eduardo Braga (PDMB-AM), líder do governo e que foi relator da Medida Provisória que deu origem a nova lei dos portos nacionais, que tem interesses portuários na região que habita, no Norte. Aliás, Braga, lá atrás, já havia pleiteado a SEP e Dilma disse que a pasta não seria usada politicamente como moeda de troca partidária. É isso, ainda, verdade? A conferir.