Sexta, 14 Março 2025

Qualquer nível de serviço logístico depende dos recursos necessários.

Tratando-se do projeto STS10, no Porto de Santos, os argumentos contrários têm de ser muito robustos. É o maior projeto de terminal de contêineres no Brasil. Foi selecionado como área prioritária no âmbito do Programa de Arrendamentos Portuários - PAP do Governo Federal lançado em 2013. No estudo de atualização foi adotada a data base em setembro de 2021. Posteriormente, postergada para ter início em 2023, dois anos atrás, conforme relatório da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

Terminal de contêineres automatizado Qingdao China
Terminal de contêineres automatizado - Qingdao - China

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Portanto, trata-se de atualizar todos os procedimentos e situações, sobre o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA, que não foi eficaz há mais de 10 anos, com equipe técnica competente, comprometida e empolgada com o projeto. Portanto, não se trata de um desafio trivial, nem tampouco de um projeto excessivo. Considerando que Santos destaca-se como o principal complexo portuário do Brasil.

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A localização de um porto é um dos fatores essenciais para transformá-lo em um hub concentrador de cargas. No entanto, além de uma posição estratégica, ele precisa operar de forma eficiente, movimentar grandes volumes, acomodar navios de diversos tipos e contar com uma infraestrutura logística robusta. No caso do Porto de Santos, a sua área de influência (primária e secundária) abrange a região Sudeste, Sul e grande parte do Centro Oeste.

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A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) iniciou, em 20 de fevereiro de 2025, a Audiência Pública 02/2025 para aprimorar os documentos técnicos e jurídicos relacionados ao arrendamento do Tecon Santos10. As contribuições podem ser enviadas até 24 de março de 2025, com a data da sessão pública a ser definida posteriormente. O processo de atualização desses estudos permeia órgãos como TCU, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Naturais Renováveis - IBAMA, entre outros.

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Ademais, é fundamental questionar se esse projeto, que tem previsão de implementação até 2050, está realmente alinhado com as futuras demandas logísticas e operacionais do Brasil. Levando em conta um planejamento logístico em que a posição da comunidade local, através do Conselho de Autoridade Portuária - CAP, tenha tanto peso quanto o da Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ.

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