Quinta, 02 Janeiro 2025

A fim de aumentar a força interior da cidade, a administração pode, também, construir portos. ( Milton Santos – Geógrafo ).

A partir deste 1º de janeiro, no âmbito municipal, tomam posse os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos e, nas esferas estadual e federal passam a ter proeminência as eleições 2026, para os executivo e legislativo, estadual e federal. No meio de grandes transformações na economia, no comércio internacionais e da tecnologia, a relação porto e cidade atravessa uma nova etapa histórica, pela interação de diversos fatores de grande intensidade.

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Foto: Autoridade Portuária de Itajaí

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Ao pensarmos em desenvolvimento de regiões portuárias é fundamental a interação entre indivíduos que constituem essa comunidade regional. Isto é construído por seres humanos e, portanto, contendo emoções, paixões, etc. Como é o caso do projeto do túnel submerso para travessia do canal do Porto de Santos, cuja embocadura demanda desapropriação de áreas residenciais em diferentes situações sociais e econômica.

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No caso dos portos brasileiros federalizados a reflexão mais profunda sobre as relações locais são decididas em Brasília, em última análise, centralizando o capital e com descentralização espacial. Mesmo em cidades como a do principal porto do Brasil, o de Santos, com alto grau de densidade de 12 universidades. Para colocar luz do sol no assunto, Portogente amplia esse debate como relação porto-cidade, levando em conta as novas tecnologias e conceitos consagrados sobre o relacionamento do espaço urbano e o portuário.

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O caso atual de Itajaí é emblemático, para expor a falta de um conjunto de elementos harmônicos, de ordem técnica, econômica, social e política compatíveis com a conjuntura do comércio marítimo internacional moderno. Quando o papel do Conselho de Autoridade Portuária – CAP deve prevalecer, agindo com unidade de coerência, levando em conta os interesses comerciais e sociais. Ou seja, ter visão e ações modernas, a fim de aumentar a força interior da cidade portuária, alinhada com o sentido requerido pelo mercado.

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A produtividade portuária, com participação do setor privado e o objetivo de reduzir custos, bem como, melhorar a qualidade dos bens e serviços, convém frisar, inclui uma relação harmoniosa com a comunidade local. O que não vem ocorrendo com a solução gambiarra, para dizer o mínimo, de entregar a gestão de Itajaí aos cuidados do Porto de Santos. Por ser uma estruturação muito e não pouco inadequada, como já suficientemente demonstrado, quando este modelo existia, em um passado ainda recente.

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