Eppur si mouve (Entretanto se move – Galileu Galilei)
Ao refletir o futuro portuário, com os novos paradigmas mundiais e considerando a importância do comércio marítimo, de pronto avulta o papel do Brasil, por sua extensão de costa e a política de aproximação com mercados que se assiste nas viagens internacionais do presidente Lula. No que tange às logísticas, há projetos robustos e bem definidos de infraestruturas a serem implantados. Ao mesmo tempo, os múltiplos setores da atividade portuária têm estrutura representativa por associações competentes.
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Nesse contexto, também tem papel relevante o desempenho dos exportador e importador. Portanto, as empresas devem concentrar a globalização, inicialmente, nas suas áreas de negócio e linha de produtos em que são mais competitivas. Reflexões que encontram resistências em um mundo imerso em um barril de pólvora. Um quadro exigente de uma diplomacia esmerada, e qualificada, como assegura o Itamaraty.
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Na movimentação e controle de mercadorias, o mundo virtual está mudando para sempre a realidade. Nela tem destaque os processadores e redes, rigorosos com desenvolvedores especialistas em tecnologias. Em última análise, a gerir relações entre os usuários, ao longo de todo o processo comercial. Ou seja, ao longo de toda a cadeia logística, agilizando e agregando segurança da entrega de forma sustentável.
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Afinal, as Autoridades Portuárias e o ministério de Portos e Aeroportos estão alinhados à essa nova realidade, levando em conta o relevante papel do porto nessa forte transição? Para responder a tal pergunta, esta carece ser contextualizada no conceito da Regionalização dos Portos, mundialmente consagrada. Tema há muito debatido e categórico, no Brasil. Todavia, jamais adotado, desafortunadamente, como política de Estado.
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A discussão do futuro dos portos inclui também projetar o novo modo da distribuição física; no qual tem destaque o papel dos condomínios logísticos. Uma tendência da logística porta à porta (door to door). Tanto em função de novas tecnologias, quanto às exigências das práticas globais, no que diz respeito à sustentabilidade, social e governança (ESG).