Uma ameaça preocupa e mobiliza os portos brasileiros. A hipótese de o ministro dos portos ser escolhido em desarmonia com a escolha do setor portuário, que apoia o ministro Márcio França. A mobilização das três federações de trabalhadores portuários precisa ser intensificada, com destaque do seu propósito. A importância dessa atividade para a saúde da economia brasileira não pode ser reduzida, irresponsavelmente, à dimensão de uma troca de apoio, mesmo com a total reprovação do setor.
Com o objetivo de dar ênfase e razão aos seus posicionamentos, as federações de trabalhadores portuários precisam se reunir para redigir um novo manifesto que enfatize e defenda os seus objetivos e a memória sindical. Enxergar por cima das momentâneas disputas políticas-partidárias e perceber o interesse real de uma classe e uma atividade fundamentais para os resultados econômicos e sociais, essenciais ao progresso nacional.
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Denunciar a substituição dos interesses de Estado por poder político menor e que há muito vem retardando a implementação das reais e necessárias políticas portuárias. Que o agrupamento partidário do Congresso Nacional que tenta obrigar o governo a fazer isso, coloque a mão na consciência e entenda que os interesses de uma economia vigorante brasileira precisa vir em primeiro lugar.
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Os portuários do Brasil lutam contra uma ameaça imediata. Ao mesmo tempo, representam no movimento atual um futuro melhor das políticas portuárias.