Por falta de engenharia, a logística do canal do Porto de Santos conflita fluxos urbanos e internacionais.
Mobilizada por uma realidade intolerável, a Baixada que tem na travessia do canal do Porto de Santos uma resistência à mobilidade da região, está unida na conquista do túnel imerso ligando as margens do porto. Fruto do trabalho eloquente da União dos Vereadores da Baixada Santista – Uvebs, desta região conurbada, constituída de 9 municípios, com uma população de mais de 2 milhões de habitantes e de uma densidade universitária invejável.
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Animado com a resposta da população, para Roberto Andrade E Silva, o vereador Betinho, presidente Uvebs, “essa ligação transcende os interesses políticos-partidários”. Ela afeta o dia-a-dia das pessoas que se mobilizam diariamente, na ida e vinda para trabalhar e estudar, por meio de deficientes travessias por balsas e lanchas. Um fluxo intenso, conflitante com o dos navios e riscos como o do recente acidente.
Editorial Portogente
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No último 20 de junho, domingo sem movimento na travessia, um navio cargueiro colidiu com a estrutura do terminal de balsas na margem de Guarujá. Felizmente sem vítima. Em dia de forte movimento, de autos e pessoas, predominante nessa travessia, o caso seria uma tragédia. Os fluxos intensos e cruzados ocorrem em trecho de aproximação da curva fechada do estreito canal, onde navegam navios, cada vez mais longos. Uma logística deficiente.
Webinar Portogente 2020
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Os esforços do vereador Betinho, da deputada federal Rosana Valle e do ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, para a construção do túnel, constituem uma força unificadora do processo construtivo. Qualquer argumento contrário a esse projeto estará equivocado. Portanto, Portogente coloca à disposição o seu Conselho Editorial, para colaborar no desenvolvimento do projeto financeiro, com a certeza da sua viabilidade.
Webinar Portogente 2021
* O Túnel Submerso do Porto de Santos
Está claro que só a incompetência consegue malograr a construção da travessia seca do canal do Porto de Santos. Não é o caso. O debate aberto evitará o sombreamento das soluções essenciais. Está em jogo a sustentabilidade de uma pujante região e o futuro do principal porto do Hemisfério Sul. O Brasil tem pressa tanto para colocar em práticas as ações bem como fazer o devido monitoramento de obras.
