Sexta, 22 Novembro 2024

À medida que as movimentações aumentam, são necessários novos investimentos em infraestrutura e modernização das instalações portuárias.

Instado pelo Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Settaport), o Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou “procedimento preparatório ao inquérito civil” para apurar a potencial incompatibilidade do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, no litoral paulista, com as normas de direito ambiental e urbanístico. Um saco de gatos.

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Webinar Portogente
Ferrovia Interna do Porto de Santos - FIPS

O horizonte dessa questão, no âmbito da logística portuária, envolve uma pera (retorno) ferroviária da logística do açúcar e um terminal com característica de Condomínio Logístico, incompatível com a movimentação do futuro Porto de Santos. No cenário urbano, a discussão necessária de cargas movimentadas nesse complexo portuário, como Portogente tem alertado, transcende essa arena de pouca dimensão e visão curta do papel de um porto moderno.

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Portanto, no escopo do Ministério Público e das mercadorias armazenadas e movimentadas expondo ao risco a população local, a causa é maior e pode ser mostrada situação mais ameaçadora, a ser incluída na apuração. Na abordagem da questão logística que inclui a pêra, implica a produtividade. Isto que se assiste em apuração pelo Ministério Público, trata-se de uma concepção de transporte da produção na hinterlândia até as duas margens do porto.

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Por isso e há tempo, Portogente tem promovido webinars para entender essa realidade, focados no futuro do principal porto do Hemisfério Sul. No dia 11 de maio próximo, volta a debater a pera sob a ótica em que foi considerada pelo MPSP para instaurar o procedimento. Tema imperativo na desestatização do porto, em curso. E também, fundamental para reconstruir a sua logística de transporte produtiva, com governança e sustentabilidade.

Editorial
Porto e Pessoas: um debate necessário

Não basta, em uma malha logística complexa como a operação do Porto de Santos, analisar um paradigma de múltiplos fluxos de forma simplista, a partir de um caso mal descrito. Foi por falta de conhecimento que a obra malfeita do viaduto, no local em foco, prejudica sobremaneira a produtividade desse porto no contêiner. Daí a importância de entender bem o que será tratado pelo MP.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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