Os portos desenvolvem-se na direção da maior profundidade.
Até há pouco tempo, o Porto de Santos era dragado com baixa produtividade, custos altos e corrupção. Atualmente, esse mesmo serviço vem demonstrando efetivamente o seu papel e importância como fator essencial para a competitividade dos terminais portuários. O que se assiste e se mede é a execução de um trabalho técnico estratégico, com inteligência e excelência de dragagem, pela empresa brasileira DTA Engenharia.
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Dragando em Santos e Paranaguá com desempenho inovador e recordes de produção, a DTA assinala a vantagem de um novo modelo de contrato de dragagem. Diferente do modelo atual de licitação por volume dragado, improdutivo e incompatível com a agilidade da logística portuária. Portogente há muito propugna a dragagem por resultado. Na qual, a obrigação contratual deverá garantir as profundidades do porto durante o seu prazo de vigência.
Especial | Vera Gasparetto
* DTA: primeira empresa brasileira a conseguir contrato de dragagem
O caso recente do superfaturamento da dragagem do Porto de Santos pela empresa belga Dragabrás, que o jornalismo investigativo do Portogente vem acompanhando, é emblemático da vulnerabilidade do modelo vigente de contrato. O Tribunal de Contas da União na apuração do caso, produziu um relatório, um calhamaço de mais de 3.000 páginas, com conclusões que estão sendo contestadas tecnicamente e serão tema de debate.
Editorial
* O ovo da serpente, a Dragabrás e o Porto de Santos
No webinar Portogente “Dragagem Portuária: Um modelo de Negócio Inovador”, os problemas e soluções da dragagem portuária foram amplamente debatidos para inteligência das ações necessárias. Para resumir, o contrato com meta facilita o planejamento, a flexibilização e otimização dos recursos, pela aplicação intensa de engenharia de dragagem. Como modelo de decisões com base científica, dá maior certeza aos resultados.
Webinar Portogente
* Dragagem Portuária: Um modelo de Negócio Inovador
Esses conceitos resultam de um conhecimento holístico e bem embasado da técnica de dragagem, a qual o governo não tem mentalidade de entender. Entretanto, por sua tradição e estrutura, a DTA demonstra que o Brasil pode dragar com qualidade os seus portos. Isto merece ser exaltado.