A cabotagem é um conceito de ponte que movimenta cargas em uma combinação de transportes marítimo costeiro e terrestres.
Portogente recebe como uma notícia alvissareira o lançamento do hotsite, nesta quarta-feira (9/9), destinado a esclarecer dúvidas sobre o programa de incentivo à cabotagem, conhecido como BR do Mar. A iniciativa do Ministério da Infraestrutura (MInfra) acontece alguns dias depois que realizamos o debate online "Mar da cabotagem", na programa semanal Webinar Semanal Portogente (WSP), no dia 20 de agosto. Ganhamos todos, sem dúvida nenhuma!
Assista
* Webinar Mar da Cabotagem
Como descreve o site do Ministério, com um simples clique, é possível acessar informações que vão desde "o que é cabotagem", vídeos informativos sobre o programa e sua assinatura, a íntegra do Projeto de Lei, além de informativos, entrevistas sobre o tema e uma nota técnica com todo o aparato legal, cenário internacional e a história da cabotagem no Brasil.
BR do Mar
O Projeto de Lei (PL) 4199/2020, que cria o programa de incentivo à cabotagem, tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. A ideia é aumentar a oferta e qualidade deste tipo de transporte no país, que consiste na navegação entre portos da mesma costa de um País. Em tempo de reforma da cabotagem brasileira, com quase 8 mil quilômetros de costa e mais de 3,2 mil quilômetros de rios na Amazônia, o debate do tema aponta um aquecimento do setor com amplo debate da sociedade impactada por essa navegação.
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É um modo de transporte seguro, eficiente e de baixo custo. E, embora o Brasil seja um país continental, com quase 8 mil km de costa, a movimentação de carga nacional por este modal representa apenas 11% de participação da matriz logística do País. Assim, o objetivo é transformar a extensa costa brasileira em uma grande avenida.
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Com o impulsionamento da navegação por cabotagem, será possível ampliar o volume de contêineres transportados por ano, saindo de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés), em 2019, para 2 milhões de TEUs, em 2022. A iniciativa também permitirá ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as que operam no petróleo e derivados.