As constatações das limitações dos algoritmos online pode só instigar os gigantes de tecnologia a estender ainda mais o seu alcance (Yuval N. Harari)
Notícias internacionais dão conta do papel que os algorítimos estão representando no mundo moderno. Utilizando inteligência artificial, foi criado um mecanismo que promete acelerar exames de ressonância magnética em até quatro vezes. Esse exame mais rápido pode aumentar a capacidade de atendimentos nos hospitais e, com isso, baratear o procedimento.
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Entretanto, na Inglaterra, foi um desafio especialmente difícil: como determinar as notas para preencher as vagas na universidade em que os exames foram cancelados. Foi utilizado um algoritmo estatístico com os dados sobre os candidatos. Causou questionamento a suposição de que um aluno que nunca tivesse tirado uma nota máxima não poderia tirar no ano em estudo.
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Este caso mostrou que o método foi injusto com muitos alunos desconsiderados por sua repentina mudança de perfil. Mas o que isso significava que, se ninguém em uma escola tivesse recebido uma nota A no ano anterior, nenhum aluno - por mais excelente que fosse - poderia tirar uma neste ano.
Ainda que o algoritmo estivesse quase no mesmo nível da precisão do professor em termos de correção de exames - mas, embora alguém possa se sentir injustiçado por uma nota dada por um humano -, de alguma forma parece pior quando a nota vem de um computador.
Pela percepção das imperfeições dos algoritmos será possível aprimorar o uso dessa avançada tecnologia. Assim, fazer o mundo mais humanitário e evitar injustiças.