Em vez de desperdiçarem as terras, convém estudar cuidadosamente as possibilidades de sua utilização e não querer a todo custo aplicar uma “receita” estereotipada que funcionou em condições particulares. (Jean Dorst)
O fato de nos últimos 40 anos a área plantada brasileira ter crescido 32%, enquanto a produtividade da agricultura aumentou 385%, como afirma o jornalista Nilson de Mello, em artigo no Portogente, sinaliza que não é passando a boiada, metáfora utilizada pelo anti-ministro ricardo salles para incentivar o desmatamento, que o Brasil vai se beneficiar da região Amazônica. Ao em vez disso, ameaça perder investimentos internacionais perto de US$ 4 trilhões (mais de R$ 20 trilhões).
Foto: www.neomondo.com.br.
Entrevista especial
* Como sofreremos com a perda da Amazônia
Desde que assumiu o Ministério do Meio Ambiente, ricardo salles tem sido uma ameaça ao papel internacional da Amazônia. Visto que seu desembaraço político, para chegar aonde chegou, tem sido insuficiente e incompatível para tratar com tema tão complexo e avançado. Diferente do conhecimento da região e equilíbrio do vice-presidente Hamilton Mourão, que assumiu o cargo de chefe do Conselho Nacional da Amazônia Legal, para distensionar a crise internacional gerada pelo desmatamento sem plano diretor.
Da Redação
* Aumento no desmatamento da Amazônia durante pandemia alerta sobre a preservação da região
Ao se falar da região amazônica na atualidade, quando inovação é essencial, trata-se de uma região que atende aos protocolos de uma economia sofisticada, com valores agregados intangíveis de alta demanda internacional. Sem com isso depreciar, pelo contrário, o papel de celeiro do mundo ao qual é chamado e bem desempenha o Brasil. Simbolicamente, o pré-sal está para o oceano assim como a Amazônia está para a floresta. Daí a relação acertada da iniciativa da Amazônia Azul. Um contexto coroado com a logística instalada para atender ao nascimento de um novo País, com o Arco Norte.
Portopédia
* Amazônia Ocidental: O que é isso?
Portogente vem debatendo esse novo cenário, onde a Amazônia deve ser protagonista mundial de uma nova economia centrada no extrativismo em escala – manejado e processado tecnologicamente - e escoada por meio de uma logística produtiva. Esta área, com mais de 5 milhões de km², corresponde à soma de sete países, incluindo a Grã-Bretanha. Pelos portos do Arco Norte, integra a costa nacional e o novo Canal do Panamá para participar da logística aos mercados do Leste Asiático ou da Costa Oeste americana. Este é o projeto em curso, para o qual não tem dimensão o atual anti-ministro do Meio Ambiente.
Artigo | Frederico Bussinger
* Arco Norte: Como transformá-lo em realidade?
O tão rigoroso novo normal que bate à porta, pelas mudanças de paradigma, tem no cenário da Amazônia um forte gerador de novas oportunidades. Ao assumir a direção do polêmico projeto Amazônico, o vice-presidente Hamilton Mourão assegura que brademos a expressão bem ao seu gosto: sustenta o fogo que a vitória é certa!
Nesse cenário, a pequenez de quem confunde sustentabilidade, respeito, economia, meio ambiente e humanos com mera boiada deve ser colocado no seu devido lugar: fora.