Quinta, 25 Abril 2024

Registro de alertas aumentou em 51%, o que reforça a necessidade de manutenção das iniciativas de preservação

A pandemia de Covid-19 (coronavírus) tem afetado a saúde e o trabalho de milhões de brasileiros. Além disso, a doença tem trazido consequências até mesmo para a natureza, no caso para a Amazônia, um dos biomas mais importantes do mundo. O alerta foi dado pela consultoria Eurasia.

Amazônia pandemiaCrédito: Divulgação | Nathalia Segato/Unsplash Banco de Imagens.

De acordo com um relatório da empresa divulgado em 26 de abril, houve um aumento considerável no desmatamento da região. O levantamento aponta que o número de alertas de desmatamento, que são emitidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aumentaram em 51%, na comparação com o mesmo período em 2019. No mês de março o índice já havia aumentado em 29% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A consultoria explica que a pandemia acaba afetando o trabalho de fiscalização na região. Além disso, a menor pressão internacional e os recursos mais escassos do Exército também contribuirão com que a região seja mais degradada nos próximos meses.

Para diminuir o impacto do desmatamento na região, empresas e grupos seguem realizando trabalhos e iniciativas de preservação mesmo em tempos de pandemia. O Greenpeace promoveu iniciativas como o “Programa Tatiana de Carvalho de Pesquisa e Conservação da Amazônia”. A iniciativa apoia 18 projetos de pesquisa de estudantes de pós-graduação das áreas de botânica e zoologia.

A fintech UzziPay, que alia tecnologia e sustentabilidade, também está atuando com sustentabilidade durante a pandemia. Através do conceito inovador de "preservação colaborativa", a empresa financia a preservação da Floresta Amazônica a cada novo cliente.

O primeiro projeto de preservação selecionado para ser apoiado pela UzziPay está localizado na região da floresta Amazônica que fica no estado de Rondônia. A área escolhida tem 700 hectares de floresta em uma reserva legal de manejo florestal em Porto Velho.

Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da UzziPay, diz que a área de 700 hectares é preservada através de um acordo de cooperação com a UzziPay. A área é protegida, conservada, monitorada e auditada sempre que necessário, promovendo um modelo de manejo florestal ecológico, no qual as espécies vegetais selecionadas privilegiem o equilíbrio e a conservação de todo o bioma local. Márcio complementa que a técnica de preservação que está sendo empregada permite, ainda, a geração de créditos de carbono.

“Mais do que uma ideia passageira, a UzziPay entende que a sustentabilidade é um conceito de preservação da própria vida em si. Por isso, nosso trabalho na Amazônia continua sendo feito, só que nesse momento com todos os cuidados sanitários por causa da pandemia”, afirma Márcio.

A visão a longo prazo da fintech é contribuir para a conservação do Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa. "No tocante à meta, ela é crescente, pois a proposta é que quanto mais contas abertas, mais árvores serão preservadas. Assim sendo, quando o volume de contas e movimentações superar os custos destinados a esta área, poderemos fazer novos acordos com outras áreas de conservação ecológica", explica Marcelo Silvestre, Chief Operational Officer da UzziPay.

Márcio explica que o respeito ao meio ambiente está no DNA da empresa. Ele pontua que a Uzzipay é uma das subsidiárias do Grupo Rovema e que o assunto ambiental é levado bastante a sério pelo grupo. A palavra "sustentabilidade" integra, inclusive, o plano de negócios da holding, já que é citado no trecho sobre missão.

Adélio Barofaldi, CEO do Grupo Rovema, salienta que o Grupo Rovema realiza investimentos desde 2018 na geração de energia por fontes renováveis, por exemplo, que já conta com três plantas de energia fotovoltaica na modalidade de geração distribuída. A empresa prevê mais R$ 50 milhões para investimentos em novas usinas fotovoltaicas em 2020.

"O Grupo realiza ações ecológicas como doações de mudas para replantio e coleta de resíduos, por exemplo, e financia projetos como o 'Quelônios do Guaporé', que protege tartarugas e realiza um trabalho de conscientização contra a caça desses animais. Na nossa área de 25 mil hectares, cerca de 20 mil hectares são reserva legal e preservados", pontua Adélio.

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