Governo do Estado de São Paulo, Ecovias, Autoridade Portuária de Santos, Ministério da Infraestrutura. Todos se calam frente ao absurdo de cargas e gente estarem lado a lado numa estrada perigosa como a Anchieta.
É um mistério como se dá o silêncio de tantas autoridades ao dia a dia de milhares de pessoas transportadas por ônibus que disputam espaço numa rodovia sinuosa e perigosa com carretas e caminhões que transportam todo tipo de carga, das mais simples as mais perigosas e inflamáveis.
A concessionária Ecovias argumenta que assim está preservando a vida desses passageiros, pois fazer a descida rumo à Baixada Santista pela segunda pista da Imigrantes, do Sistema Anchieta-Imigrantes, é perigosa, pois não teria rota de fuga. E na Anchieta tem rota de fuga além de cair da serra?
Dia a Dia
* Separar carga de gente na Anchieta-Imigrantes
Cada autoridade mencionada acima tem o seu "bocadinho" de responsabilidade nessa situação ao não querer enfrentar de frente a questão para uma solução sustentável e humana, acima de tudo.
Editorial
* Incompetência não combina com logística
Tratar cidadãos e cidadãs brasileiros como lixo, não é a melhor saída. Fingir que o problema não existe, muito menos. Deixar que a decisão caiba apenas à concessionária é privatizar também a vida dessas pessoas.
A descida ordenada e com regras dos ônibus pela segunda pista da Imigrantes - uma rodovia definida como moderna - por acaso vai reduzir o lucro da Ecovias?