A intervenção de hackers da Rússia nas eleições americanas em 2016 colocou em estado de alerta a estrutura eleitoral dos Estados Unidos. Projetar essa possibilidade nas eleições brasileiras, que vêm sendo temperada por insinuações desapropriadas de que a derrota do candidato majoritário só pode resultar de fraude nas urnas, causa incerteza na votação deste domingo (07/10).
Leia também
* Brasil joga sua sorte no domingo
No caso americano, apesar do estado de preocupação e da intenção de garantir segurança às eleições em 2018, os diretores eleitorais dos condados acham que não será possível implantar uma cibersegurança até novembro. Essa situação se agrava quando se considera que o Ilinois é o único estado que reconhece publicamente que seus registros de eleitores foram hackeados em 2016.
As urnas eletrônicas foram implantadas no Brasil principalmente porque no processo por cédulas escritas, além de lento, ocorria muita adulteração de votos. Na contagem dos votos, era possível preencher com a caneta da cor oficial cédulas com votos em branco, com objetivo de favorecer esquemas de determinados candidatos.
Mensagens postadas em profusão nas redes sociais com inverdades e escárnios aos candidatos liderando as pesquisas podem ser consideradas também como uma guerra tecnológica que interfere e faz parte da manipulação dos resultados das eleições brasileiras. Muitas operadas de paises estrangeiros.
No caso de urnas eletrônicas, a fraude por hacker pode ocorrer no momento do voto ou na apuração da votação. Entretanto, medidas de segurança vem sendo tomadas para evitar surpresas que ponham em dúvida os resultados das urnas. Certamente há tecnologia e competência no Brasil para garantir lisura às eleições.