Sexta, 22 Novembro 2024

Por que o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil adiou reunião que aconteceria nesta quarta-feira (16/05), em São Paulo, sobre a arbitragem entre o órgão governamental e o Grupo Libra Terminais, para o dia 29 próximo? Seria a oportunidade de esclarecer pontos tão nebulosos entre o terminal e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

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Repleto de surpresas incríveis, o caso da dívida da Libra faz lembrar ditado popular "de que a cada pena que se puxa aparece um frango". No dia 14 último, o processo foi incluído na pauta da sessão Ordinária de Plenário de ontem do Tribunal de Conta da União (TCU). Mas, por conta de inclusão de novos elementos de informação no final da tarde do mesmo dia, foi excluído da pauta. As previsões apontavam que a ministra relatora Ana Arraes iria anular a absurda prorrogação do contrato da Libra no Porto de Santos.

O assunto vai ficando cada vez mais corroído, como a tentativa de um calote em uma dívida pública de R$ 2,8 bilhões. Para se defender, são usados argumentos incompatíveis com a realidade. Sem perceber que a saída aponta para reformular essa questão. Tratando os três contratos da Libra, no Porto de Santos, como peças independentes de uma negociação.

A começar por cancelar o contrato do Terminal 37. Negociando o obscuro contrato do armazém 34, na amortização da dívida. E por último, passar a operar apenas e com robustez o Terminal 35. Na base de raciocínio e senso, essa solução não demanda malabarismo e, tivesse sido adotada antes, teria evitado dissabores com a Justiça e a Polícia Federal.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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