Quarta, 17 Abril 2024

Especialistas têm se debruçado, com mais afinco, nos últimos tempos, sobre o calcanhar de aquiles do Brasil. A sua (pouca e ineficiente) infraestrutura tem dado o que falar. Recentemente a própria América Latina foi alvo de muitas críticas. Tal debate leva a um outro, também importante. Será que temos a verdadeira noção e o entendimento da necessidade de fazermos parte do Mercado Comum do Sul (Mercosul)? 

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Mercosul convém ao Brasil

Um país como o nosso, de dimensões continentais, acaba sendo um peso e tanto nesse desiquilíbrio latino-americano. Acabamos sendo protagonistas desse atraso regional. Atrasamos a nós mesmos em termos de desenvolvimento e irradiamos isso para o nosso entorno.

No âmbito da diplomacia tupiniquim atual tem faltado visão e articulação para posicionar o Mercosul com metas de ampliação do consumo regional e como alavanca de conquista de novos mercados. Política externa se faz com grandes pensamentos e ideias, para além de questiúnculas políticas e ideológicas. Aliás, está aí um tema importante para os candidatos à Presidência da República nas próximas eleições. 

Junto a isso temos o "emagrecimento" precoce da nossa ciência e tecnologia. Sem isso, esvaziamos o nosso papel de destaque na troca de conhecimento e na constituição de um bloco de pesquisa e produção. Priorizar a tecnologia digital e biotecnologia é uma estratégia de concentrar esforços para aprimorar a produção e o fomento de novas cadeias produtivas.

Impossível otimizar a infraestrutura do Mercosul sem derrubar o estigma da sua irrelevância como bloco no contexto global. Esse é um debate que não pode esperar mais. A prioridade é dar a dimensão que amplie os focos atuais, muitos em situação de impasse, para integrarem esforços e gerarem sinergia.

Se a tendência é de enfraquecimento dos blocos de livre comércio e seu desaparecimento gradual no futuro, ao mesmo tempo eles continuam a ser atalhos para um maior grau de integração. Mercosul já nasceu integrado por suas raizes luso-espanholas.

Por fim, cabe destacar o diagnóstico sábio do engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves, que presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (FerroFrente): "A infraestrutura na América Latina está ultrapassada, obsoleta, desintegrada e atrasada, em nada lembra o século XXI que vivemos. Enquanto na Europa apenas 17% das vias são ainda desnudas estradas de terra, na AL mais de 60% das estradas estão nessa situação. Mas não é só em comparação ao primeiro mundo que a região está em déficit, visto que nas economias emergentes da Ásia, por exemplo, esse total não ultrapassa 46%."

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