Quinta, 28 Março 2024

Pelo 14º mês consecutivo, o setor de serviços de São Paulo registrou queda em seu faturamento real na comparação interanual. Em setembro, as receitas do segmento atingiram R$ 21,7 bilhões, queda de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2015. Apesar da nova retração, o setor de serviços sinaliza para uma desaceleração dos resultados negativos, sendo que em setembro do ano passado o faturamento sofreu baixa de 5%. No acumulado em 12 meses o recuo foi de 4,5%, a 13ª queda seguida.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), que traz o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal, elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo, fornecidos pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico. O município de São Paulo tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais do setor de serviços, representando aproximadamente 20% da receita total gerada no País.
Das 13 atividades pesquisadas, nove tiveram queda na comparação com setembro do ano passado. As maiores retrações foram observadas nas atividades de construção civil (-24,9%), técnico científico (-14,3%), representação (-10,7%) e mercadologia e comunicação (-10,1%). Juntas, essas quatro atividades impactaram negativamente em 2,1 pontos porcentuais (p.p.) para o índice geral.
No sentido oposto, quatro segmentos registraram resultado positivo em setembro no comparativo com o mesmo mês do ano anterior: saúde (28,9%), turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (22,8%), serviços bancários, financeiros e securitários (6,5%) e Simples Nacional (1,7%). Juntas, essas quatro atividades colaboraram positivamente com 4 p.p. na composição do índice total.
De acordo com a FecomercioSP, o bom desempenho do segmento de saúde em setembro é justificado pelo aumento dos custos. Além da inflação alta, considerando que muitos serviços utilizados nessa atividade dependem de matéria-prima importada, o dólar alto impactou diretamente no aumento dos preços do serviço ofertado. No mesmo sentido, com o aumento do desemprego, muitas pessoas perderam o acesso ao seu plano de saúde, fazendo com que a busca por serviços particulares aumentasse, elevando, assim, o seu preço.
Sobre os setores que registraram os piores resultados no mês, a Federação pondera que a demanda por esses tipos de serviços foi fortemente impactada pelas instabilidades econômica e política que assolaram o País. As incertezas até então geradas diante da deterioração deste quadro fizeram com que os consumidores e empresários retraíssem a contratação de determinados serviços.

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