Indústria dos games mostra crescimento incrível mesmo em tempos difíceis
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Flávio Resende
Categoria: Notícias Corporativas
Para os mais antigos, quem não se lembra de passar horas se divertindo com seu Atari e Nintendo na década de 80, ou mesmo com um Game Boy na década de 90, que chegou a vender 118 milhões de unidades?
Os games passaram de uma simples diversão para um mercado de suma importância, além de contribuírem no desenvolvimento intelectual, raciocínio lógico, concentração e autoconfiança das pessoas.
O universo dos jogos eletrônicos chega a movimentar bilhões de dólares, não só com a simples venda de um game, mas em toda a cadeia produtiva como computadores, acessórios e outros produtos ligados a essa atividade. Com os melhores jogos de cassino online também é possível ver a evolução dos gráficos e do trabalho de programadores, designers e até roteiristas.
Os sites de cassino online oferecem experiências cada vez mais completas, inclusive para quem não está conectado em um computador.
Com tamanha popularização os fabricantes de aparelhos celulares passaram a desenvolver produtos capazes de rodar jogos cada vez mais pesados, criaram telas em full HD, mouses com design inovadores de alta sensibilidade que oferecem mais conforto ao jogador e cada vez mais repletos de recursos.
Hoje os chamados eSports ou esportes eletrônicos passaram a exigir a profissionalização dos jogadores que necessitam treinar horas seguidas para estarem em condições de participar dos campeonatos.
Os chamados gamers formam equipes que são patrocinadas por grandes empresas e chegam a receber prêmios milionários, algo inimaginável há poucos anos.
A paiN Gaming, que recebe patrocínio da Coca-Cola, por exemplo, foi pioneira ao construir o primeiro centro de treinamento de eSports da América Latina. O sucesso dos eSports tem sido tão avassalador que os grandes clubes de futebol acabaram entrando nessa onda como o Ajax, Bayern de Munique, Santos, Flamengo, Corinthians, Athletico e Avaí, entre muitos outros.
Com um número cada vez maior de seguidores essas competições são transmitidas na TV e algumas delas ultrapassam o público de esportes tão tradicionais como o futebol, basquete e futebol americano.
Isso ocorreu na final mundial de League of Legends de 2019, onde 99,6 milhões de espectadores foram registrados durante a partida.
Também nesse mesmo ano tivemos cerca de 450 milhões espectadores assistindo aos mais variados campeonatos de eSports do mundo. O Brasil ficou em terceiro no ranking de países com mais espectadores, com um total de 21,2 milhões de pessoas registradas, atrás da China e Estados Unidos.
No último relatório publicado em 2021 pela Newzoo, o “Global Games Market,” estima que o mercado global de games gerará receitas de US$ 175,8 bilhões, com mais de 2,9 bilhões de jogadores espalhados pelo planeta.
No caso do Brasil, a Newzoo estima que o mercado de jogos eletrônicos nacional movimente atualmente cerca de US$ 1,5 bilhão por ano.
Já para a maior empresa de consultoria do mundo em gestão e tecnologia da informação a Accenture, o valor do mercado dos jogos eletrônicos passa de US$ 300 bilhões em gastos, sendo repartidos entre consoles, software, assinaturas, compras de jogos e receitas de anúncios móveis (US$ 200 bilhões) e US$ 100 bilhões de setores adjacentes, PCs para jogos, dispositivos móveis e periféricos.
Interessante também é a mudança de perfil que temos notado nos gamers: hoje se estima que 60% são compostos de mulheres e entre os gamers mais antigos, 61% são do sexo masculino.
Conforme um estudo elaborado pela Pesquisa Game Brasil (PGB) em parceria com a Sioux Group, Go Gamers, Blend New Research e ESPM, direcionada especificamente ao público brasileiro, foram entrevistadas mais de 12 mil pessoas em 26 estados e Distrito Federal.
O resultado final é que a maioria, cerca de 41,6%, preferem jogar nos seus aparelhos celulares e esses jogadores, cerca de 40,8%, costumam jogar todos os dias.
Dentre os gamers que utilizam os consoles a porcentagem é de 15% e para os que tem preferência pelos Pcs é de 19,6%.
A opção pela utilização dos aparelhos celulares nesse mercado de games é muito natural, já que os preços dos computadores capazes de rodar determinados jogos se tornam muito caros para a grande maioria da população e os consoles também são opções caras.
Não é preciso pensar muito para saber que nos dias de hoje o aparelho celular faz parte integrante do dia a dia de qualquer pessoa. Ele permite não só jogar como também fazer e receber ligações, além de nos manter conectados às redes sociais, outra febre dos nossos tempos.
As perspectivas segundo a Newzoo para 2023 são de crescimento, o mercado de jogos continuará evoluindo e deveremos chegar em 2023 com um faturamento em torno de US$ 204,6 bilhões, com destaque para os jogos direcionados aos aparelhos celulares que são os que mais tem crescido.
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