Os membros do Grupo de Trabalho (GT), formado para estudar projetos de melhoria do acesso aquaviário ao Porto do Rio de Janeiro, bem como do tráfego marítimo na Baía de Guanabara, reuniram-se na última terça-feira (03) na sede da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Durante o encontro, os representantes da CDRJ, da Praticagem do RJ, dos Terminais de Contêineres e da Marinha, assistiram à apresentação da versão inicial do projeto de sinalização náutica para o Canal de Cotunduba, elaborado pela empresa Precursore.
O projeto, que será mais detalhado na próxima reunião, prevê a análise do traçado geométrico do canal, as condicionantes ambientais do local e propõe a inclusão de transceptores AIS AtoN nas duas boias hoje existentes e o estabelecimento de três novas boias com o mesmo dispositivo.
As mudanças têm o objetivo de promover uma navegação mais segura e eficiente das embarcações no Canal de Cotunduba, especialmente no período noturno. Os especialistas acreditam que haverá um ganho em inovação tecnológica, maior precisão na delimitação do canal, além de redução dos custos de manutenção.
Sobre o andamento do projeto de VTMIS (Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações), o Gestor de VTMIS do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Santiago Villas-Bôas, que conduz os trabalhos do GT, contou aos presentes sobre a produtiva visita técnica realizada recentemente ao Centro de Controle de VTS do Porto do Açu.
No intuito de agregar conhecimento ao GT com relação ao processo de homologação do calado dinâmico no Rio de Janeiro, ainda durante a reunião, Bruno Scherr, representante da empresa I4Sea, uma startup de tecnologia, apresentou o software I4Cast. O sistema foi desenvolvido como uma ferramenta de auxílio ao processo de tomada de decisão de todos os stakeholders do Porto de Salvador, bem como nos portos de Leixões e Sines, em Portugal.