O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, mas o país exporta apenas 2,5% do que produz e está no 15º lugar em exportação no setor.
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Países vizinhos como Chile e Peru se destacam no comércio internacional de frutas. Em 2016, enquanto o Brasil exportou US$ 836 milhões, o Peru chegou a US$ 2,4 bilhões e o Chile, US$ 4 bilhões, ambos com áreas menores de cultivo.
A dimensão do Chile equivale ao do estado brasileiro da Bahia. O Peru tem território de 1,285 milhão de km², bem menor que o do Brasil (8,5 milhões de km²), mas exporta quatro vezes mais frutas e deu esse salto em seis anos, quando o volume exportado ainda equivalia a US$ 600 milhões.
Os dados foram extraídos do Plano Nacional de Desenvolvimento da Fruticultura, que está sendo elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) junto com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a Associação Brasileira da Fruticultura, e mais a parceria com empresas.
Segundo o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, que esteve terça-feira (18) da abertura da feira internacional Fruit Attraction 2017, em Madri, na Espanha, a expectativa é que o Brasil aumente em mais de 50% as exportações em dois anos. O objetivo é que, em cinco anos, a produção dobre para elevar a participação na balança para elevar a inserção no agronegócio mundial de 7% para 10% nesse período.