Domingo, 06 Outubro 2024

Navio de guerra com blindagem extrema e que dispõe de armas de longo alcance e grande calibre. Normalmente, são maiores, mais armados e mais blindados que os cruzadores e contratorpedeiros. Incorporou, em seus projetos, recentes avanços tecnológicos à época de forma contínua.

Em 1906, o HMS Dreadnought, encouraçado da Marinha Real Britânica, marcou a revolução nos projetos de couraçados, de forma que os tipos de couraçados subsequentes, projetados sob a inspiração daquele, passaram a ser conhecidos por "dreadnoughts". Eram um poderoso símbolo de domínio naval e de poder de uma nação, sendo, durante décadas, foram um fator determinante na estratégia diplomática e bélica das potências militares. A corrida global às armas, em termos de construção de couraçados, foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial, na qual se deu a Batalha da Jutlândia, onde foi foramdo um verdadeiro front marítimo entre as enormes frotas de couraçados britânica e alemã, e foi considerada a maior batalha naval da história. Os tratados internacionais de limitação de armamento naval, das décadas de 1920 e de 1930, limitaram o número de couraçados, mas não pararam com a sua evolução.

Apesar dos seus enormes poder de fogo e proteção, os couraçados foram-se tornando, cada vez mais, vulneráveis a armas simples e baratas: inicialmente o torpedo e a mina marítima e, depois, a aeronave e o míssil. O aumento da distância de enfrentamento nos combates navais levou ao desenvolvimento do porta-aviões que substituiu o couraçado como o principal tipo de navio de linha, durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a Guerra Fria, apenas a Marinha dos EUA manteve alguns dos seus couraçados em serviço, usando-os em missões de apoio de fogo contra alvos em terra. Os últimos couraçados dos EUA foram abatidos ao serviço em março de 2006.

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