Quinta, 19 Setembro 2024

 

O Kanban (termo japonês que traduzido para o português, signifca registro ou placa visível) é uma modalidade de gerenciamento da produção onde são utilizados cartões de controle, que são classificados em cores, ou até mesmo luzes, caixas vazias e locais vazios demarcados. Traz como grande inovação o conceito de eliminar estoques, e são o instrumento de comando das linhas de montagem que respondem pela autorização de fabricação dos componentes necessários e, por isto, os materiais e componentes agregados ao produto chegam no momento exato de sua confecção ou execução (just in time).

Neste conceito a figura do almoxarifado não existe, sendo substituída pela figura dos chamados supermercados, localizados muito próximo ao local de consumo, nas linhas de montagens, por exemplo. O número de cartões a ser definido é diretamente e estritamente proporcional em função da quantidade que represente a velocidade de consumo da linha de montagem e o tempo de reposição necessário ao suprimento dos lotes. Um Kanban, primordialmente, é alocado em algumas peças ou partes específicas de uma linha de produção, para indicar a entrega e/ou fluxo de uma determinada quantidade do produto. Quando o material alvo do controle esgota-se, é levado um aviso ao seu ponto de partida, que é convertido imediatamente em novo pedido para a confecção de mais peças. Em suma, no ato de recebimento do cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local definido, então obrigatoriamente deve-se movimentar, produzir ou requerer a produção da peça.

Os Kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser divididos no chamados Kanbans de Produção (sinal que autoriza a produção de uma certa quantidade de um item, circulando entre os processos do fornecedor e o chamado supermercado, sendo afixados junto às peças imediatamente após a produção e retirados após o consumo, retornando imutavelmente ao início do processo para autorizar a produção e reposição dos itens consumidos) e Kanbans de Movimentação (sinal que autoriza a relocação física de peças entre o supermercado do processo fornecedor de insumos e o supermercado do processo de produção do cliente, afixados nos produtos e levados, assim, a outro processo ou local, sendo retirados após o consumo, e liberados para realizar novas compras no supermercado do processo fornecedor, puxando a produção e ditando o ritmo de produção para atender as demandas), transitando entre os locais de armazenagem e produção, substituindo formulários e outras formas de solicitar peças, permitindo que a produção se realize no conceito just in time.

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