Quinta, 19 Setembro 2024

Os custos convencionais a seremconsiderados nas operações de dragagem são influenciados por algumas condiçõesoperacionais e dependem da qualidade do gerenciamento e da tripulação que operamos equipamentos de dragagem, podendo sofrer variações conforme a organização e osítio de dragagem.

De uma forma geral, segundoBray et al. (1997), os custos operacionais clássicos são os seguintes:

· combustível e lubrificantes;

· ítens de consumo;

· tripulação;

· planejamento e supervisão;

· manutenção e reparosrotineiros;

· desgaste;

· seguro;

· despesas gerais;

· implicações financeiras(depreciação, amortização e taxas de juros sobre o capital empregado).

Como existem, geralmente,empresas responsáveis apenas por realizar operações de dragagem, deve-se fazeruma boa distinção entre os custos que estas empresas têm ao realizar umadragagem e o preço que ela cobra pelo serviço. Os custos são relativamentefáceis de se obter e estão especificados acima, porém, os preços praticadospelas empreiteiras podem variar de acordo com o tempo e determinadascircunstâncias, podendo não haver relação com os custos de execução. Portanto, édifícil estimar-se com precisão o preço de um projeto em particular sem o devidoconhecimento dos preços praticados no mercado de dragagem e as estratégias depreço das empreiteiras. Neste caso, a consulta a especialistas e consultorestorna-se necessária.

Para a maioria das operações dedragagem, o custo total depende de dois elementos básicos:

1) o custo de mobilização edesmobilização dos equipamentos e mão-de-obra;

2) o custo da realização dotrabalho propriamente dito.

Os custos operacionais sãofacilmente estimados, já oscustos de mobilização dependem fortemente do tempo deexecução do trabalho e de sua localização, e o preço pode sofrer grandeinfluência do mercado. Desta forma, torna-se difícil, mesmo para a empreiteira,estimar os custos de mobilização muito antes da realização do trabalho,particularmente se este será realizado em locais remotos, longe dos centros ondeocorrem atividades de dragagem regularmente.

Segundo Bruun (1989), a empresacontratada pode fornecer o serviço através do fretamento pelo tempo de execuçãoou de acordo com o volume a ser dragado. No caso do fretamento por tempo, ocliente pagará o serviço de acordo com o tempo despendido no processo, sendosupervisionado pelo mesmo, e estando a empresa contratada livre de riscos, poisa responsabilidade pelo projeto é do cliente. No caso do contrato que considereo volume dragado, o pagamento é feito de acordo com a produtividade, sendo maisatraente para o cliente mas envolvendo um risco maior para a empresa contratada.A responsabilidade também está ligada ao cliente, o qual deve ter algumconhecimento para a escolha e correto emprego do equipamento.

Existem alguns aspectosimportantes que devem ser observados na hora de se contratar uma empresa dedragagem. Deve-se escolher o tipo de contrato (preço fixado ou reembolsamentodos custos), a forma ou mecanismo de contratação (por licitação ou negociação),os termos constantes no contrato, a forma como deverá ser o pagamento everificar se será por tempo de serviço ou pelo volume a ser dragado. O clientefica responsável por fornecer à empreiteira algumas informações que são: tipo desolo, batimetria, dados de vento, correntes e ondas, visibilidade, movimentaçãode navios e embarcações na área, entre outras. Os parâmetros econômicosrelacionados ao manejo de resíduos sólidos (lixo e rejeito de dragagem) são umcaso especial de custos de transporte (Broadus, 1990). Segundo este autor, oscustos de transporte para sítios de despejo no oceano são menores que aquelespara o transporte em terra, sendo o primeiro o preferido na maioria dos casos. Overdadeiro problema aparece na medida que se avaliam os benefícios de cada um.Os benefícios no manejo de resíduos sólidos, assim como de dragagem, ocorremprincipalmente na forma de baixos custos ambientais, tais como baixo risco paraa saúde humana, baixo dano aos recursos vivos, pequenas alterações estéticas noambiente, entre outros. Em Nova Iorque, estes resíduos costumavam sertransportados para um sítio de despejo a 106 milhas náuticas da costa, sendo queo custo deste transporte era cerca de 4 vezes mais alto que o custo referente aodespejo em outro sítio a 12 milhas da costa. Porém, autoridades sanitáriasafirmaram que o custo ambiental e social para este despejo a 106 milhas eramuito menor que aquele do sítio mais próximo à costa.

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