Transporte / Logística

A boa relação entre o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e os armadores que operam no terminal está gerando benefícios para toda a cadeia logística. Com a proximidade entre as duas pontas, o terminal consegue oferecer ao cliente alta produtividade, gerando redução no tempo de atracação e redução no custo operacional.

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O debate plural sobre o modelo de dragagem e o modelo de gestão dos portos no país levou o Portogente a buscar a opinião do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Maritima (Syndarma), filiado à Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Para o vice-presidente Executivo do Syndarma, Luís Fernando Resano, o setor de navegação se preocupa com a demora das operações de dragagem nos portos públicos, inclusive por que paga a tarifa Inframar. Essa demora, segundo ele, afeta também os armadores internacionais, que operam no Brasil e cobram calados mais profundos para os navios maiores. Resano avalia que o Programa de Investimentos em Logística (PIL) melhore os acessos terrestres aos portos, para efetuar a intermodalidade e equilibrar a matriz de transporte logístico brasileiro. As palavras-chaves da sua entrevista são agilidade, eficiência, competitividade, planejamento.

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Uma extensa radiografia da infraestrutura de transportes e da logística catarinense será divulgada no dia 29 de junho próximo. A partir das 8:30h, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apresentará estudos que mostram os desafios e potencialidades nos modais rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo.Estão incluídas análises sobre a situação das rodovias BR 282,163,158,153, 470, 101. O modal marítimo ganhará uma Agenda dos Portos, com sugestões para a manutenção da competitividade deste modal no Estado. A ferrovia litorânea, em fase de projeto, também será abordada, assim como a necessidade de atualização do Plano Aeroviário Catarinense, que data de 1993.O evento contará também com o lançamento de estudos sobre o custo da logística em Santa Catarina e sobre os gargalos que impedem a intermodalidade, entre outros. Será apresentado ainda um sistema de acompanhamento das obras de infraestrutura no Estado, o Monitora FIESC.

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O impacto da falta de competitividade no mercado aduaneiro brasileiro foi debatido nesta quarta-feira (24), durante o Congresso da 17ª TranspoSul, promovida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). O coordenador executivo da Aliança por Modernização Logística do Comércio Exterior (PROCOMEX), John Edwin Mein, palestrou sobre o "Caminho para Modernização Aduaneira". Durante a apresentação, Mein explicou como o Brasil organiza a transposição de fronteiras e os embates dos mecanismos aduaneiros.

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O anúncio de que o Governo Federal manterá os parâmetros da política de exigência de conteúdo local na cadeia de petróleo e gás trouxe alívio para o setor de construção naval por estimular a capacidade da indústria com o incentivo à produção de equipamentos. O superintendente da ONIP (Organização Nacional das Industrias do Petróleo), Jorge Bruno, que participa da 12ª edição da Marintec South America - Navalshore, acredita que a tecnologia pode ser uma grande aliada da indústria para superar este período de transição vivido pelo País. Para ele, o mercado de construção naval brasileiro pode atrair empresas tecnológicas, interessadas em trazer inovações para o desenvolvimento de embarcações, equipamentos e produtos navais no País. Uma das principais razões para a aquisição de tecnologia é o aumento da produtividade. De acordo com Jorge Bruno, uma embarcação construída no Brasil, por exemplo, pode levar o dobro de tempo de uma embarcação fabricada no exterior. Com a aplicação de conhecimento técnico e científico esse prazo reduzir e elevar a competitividade do setor. O incentivo à tecnologia para o setor de navipeças é uma das ações da Onip, e a nacionalização de equipamentos por meio do programa Plataformas Tecnológicas (Platec), que conta com recursos da Finep (Financiadora de Recursos e Projetos), ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, tem esta finalidade. A partir deste projeto, a organização conseguiu expandir a produção de um navio petroleiro, uma plataforma FPSO e chegou a um nível elevado de equipamentos. Somente o navio petroleiro possui 1836 equipamentos, sendo que deste total 622 são nacionalizáveis. “Esta prática tem sido um grande sucesso porque podemos fabricar produtos aqui que antes não eram fabricados”, comenta o superintendente. Catálogo Navipeças - A principal ação da Onip é o Catálogo Navipeças, criado em 2009 em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com o objetivo de consolidar e ampliar a participação da indústria nacional fornecedora de bens e serviços para este setor. O cadastro possui 799 empresa nacionais, fabricantes e prestadores de serviços diretamente ligados à construção e reparação naval, qualificados para fornecer mais de 1800 itens. “O catálogo reúne inúmeras empresas, entre elas estão grandes fabricantes do passado que retornaram para o mercado. Isto é a prova do resultado positivo proporcionado por este trabalho. Além disso, a nova versão possui embarcações interativas, onde é possível fazer um passeio virtual em um navio petroleiro e em um barco de apoio do tipo AHTS”, Fórum de Líderes - No dia 11 de agosto o superintendente da Onip, Jorge Bruno, participará do Painel: “A indústria da construção naval e offshore: produtividade, fomento, legislação e sustentabilidade”, no Fórum de Líderes, que será realizado pela Marintec South America - Navalshore, evento do setor de construção e manutenção naval da América do Sul, em parceria com o Sistema FIRJAN e Sinaval, para debater soluções estratégicas que contribuam com a retomada da atividade da cadeia produtiva. O encontro acontecerá paralelamente à Marintec, que ocorre de 11 a 13 de agosto, no Centro de Convenções SulAmerica, no Rio de Janeiro.

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