A Prumo divulgou, nesta segunda-feira (22/6), que a empresa americana Edison Chouest exerceu as duas últimas opções de aumento de sua área, localizada no Terminal 2 (T2) do Porto do Açu. Estas opções de expansão, estabelecidas no contrato assinado em abril do ano passado, venciam em outubro de 2015 e foram antecipadas pelo cliente.
Além das opções exercidas, a empresa também decidiu contratar mais 40 metros de cais para sua área. Com isso, a área total da Edison Chouest no Porto do Açu passa a ser de 597.400 m², com 1.030 metros de frente de cais. No local, a empresa está construindo uma unidade com 15 berços para atracação, além de um estaleiro para reparo de suas próprias embarcações - mas que pode atender terceiros no futuro. A previsão é que a unidade movimente 10.800 embarcações por ano.
"O Açu já é uma realidade. Estamos antecipando a opção que somente teríamos que exercer em outubro para poder acelerar nossas obras. Após o contrato com a Petrobras, tivemos uma forte procura das empresas internacionais e estamos muito avançados nas negociações. Nossa unidade, que será a maior base de apoio offshore do mundo, poderá atender com eficiência e rapidez aos nossos clientes", afirma Ricardo Chagas, diretor para América Latina do Grupo Chouest e Presidente da Brasil Port.
"O início da operação e o anúncio da Petrobras no Açu criaram uma dinâmica diferente nas nossas conversas. A Edison Chouest é a líder no setor de apoio offshore e a visão que ela teve sobre o porto há mais de um ano mostra porque ela está à frente do mercado. É mais uma prova de que o Porto do Açu será o principal polo para o setor de O&G", diz Eduardo Parente, presidente da Prumo.
Com a ampliação da Chouest, que está investindo R$ 950 milhões na sua unidade, o canal do Terminal 2 conta agora com mais de 3 km de cais ocupados, o que representa cerca de 70% da área molhada, incluindo as áreas reservadas.